Marcos Cavalcante apresenta réplica a artigo de Luciana Genro: "Quem matou meu irmão foram os adversários de Yeda"

- O irmão de Marcelo Cavalcante, ex-secretário do governo do RS em Brasília, encontrado morto no dia 17 de fevereiro de 2009, resolveu responder ao artigo assinado pela ex-deputada Luciana Genro, filha do governador tarso Genro, e publicado no blog do sombra, conforme você poderá acompanhar clicando aqui.  Marcos Cavalcanti, irmão de Marcelo, denuncia que até hoje Luciana Genro não se explicou sobre o torpe episódio em que explorou o cadáver do seu irmão para atacar a ex-governadora Yeda Crusius, atribuindo-lhe responsabilidade pela tragédia. Ele avisa o seguinte: “Quem matou meu irmão foram os inimigos de Yeda. É bem ao contrário do que ela disse. E depois que explorou tudo politicamente, a deputada não voltou mais ao assunto.

A réplica de Marcos Cavalcante
A ex-deputada explorou o cadáver do meu irmão Marcelo, ex-assessor da ex-governadora Yeda Crusius (PSDB/RS), que apareceu boiando em condições MISTERIOSAS, na ponte JK, dia 17/02/09, e insinuou que pessoas ligadas ao governo Yeda poderiam ser as responsáveis pelo ASSASSINATO e, segundo a ex-deputada, Marcelo estaria negociando uma “delação premiada”, algo totalmente refutado pela verdadeira família Cavalcante, em virtude do Marcelo ter inclusive confidenciado a amigo, 15 dias antes de aparecer morto, que se preparava para concorrer pelo PSDB gaúcho a uma das vagas de Deputado Federal no pleito de 2010. Estranhamente após seu pai, Tarso Genro (PT), se eleger ainda no 1º. turno governador do Rio Grande do Sul em 2010, ninguém mais se interessou em acompanhar as “investigações” da morte, tampouco em se pronunciar sobre o vergonhoso desfecho de suicídio. A minha família também sempre acreditou na tese de crime político, mas por parte de pessoas ligadas à oposição ao governo tucano, diferentemente do que insinuava da tribuna da Câmara Federal a então deputada do PSOL. Passamos a ser ignorados após uma ESTRANHA troca de delegados na 10ª. DP, Lago Sul, responsável pelas “investigações” e também fomos ignorados pelos principais veículos de comunicação do RS. Quem sabe algum dia alguém queira ouvir a verdade inconveniente sobre o covarde ASSASSINATO! Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo.

O artigo de Luciana Genro, que contrariou Marcos Cavalcante
Artigo - Exigir o fim de todas as quadrilhas políticas
12:38:07
Junto com Heloísa Helena, Babá e João Fontes, fui expulsa do PT por votar contra a Reforma da Previdência – a mesma que foi objeto da compra de votos através do mensalão. Quem comandou a nossa expulsão foi  José Dirceu  e quem executou foi  Delúbio Soares, com a anuência de José Genoíno. Conheço muito de perto todo este episódio da história brasileira. Condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha, agora querem se passar por vítimas, como se fossem perseguidos políticos ou condenados sem provas. Nada mais falso. Estão sendo condenados por crimes de corrupção, por “comprar” parlamentares da direita, por desviar verba publica e uma série de condutas que tem como maior vítima o povo brasileiro. ...
O voto do Min. Joaquim Barbosa cumpriu importante papel para sepultar falácias, na medida em que nada constrange mais do que a apresentação dos fatos concretos que provam que toda a articulação era promovida pelo então Ministro Chefe da Casa Civil. Ou alguém duvida que José Dirceu tinha o completo “domínio dos fatos”? Se o Supremo não fosse composto por uma maioria de Ministros nomeada por  Lula e Dilma a suspeita de um perseguição política até poderia ser legítima. Mas não é o caso. 8 dos 11 Ministros que iniciaram o julgamento foram indicados por eles.

CLIQUE AQUI para ler todo o artigo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Este Senhor tem de culpar o então governo do DF por não ter investigado ou investigado mal a morte de seu irmão.

Alias o Governo do DF (Arruda) e do RS (Yeda) éram aliados politicos poderiam, inclusive, unir as 2 policias para investigar, porém as investigações, se é que houveram o resultado foi ZERO e agora querem culpar quem eles bem entendem, de preferencia os inimigos politicos.

Anônimo disse...

Vejam o desfecho dos promotores do Tribunal do Júri do DF, após quase 3 anos de “investigações”, da morte do Marcelo.

“…Da mesma forma, não se entende como motivo para um eventual homicídio, prévia e perfeitamente planejado, que MAGDA pretendesse matar MARCELO em função de pensão. Note-se que os valores eram baixos e que MAGDA tinha outra ocupações, apesar de sua momentânea dificuldade financeira. Não é difícil imaginar que o contrato de união estável apresentado segue padrões comuns a esse tipo de documento firmado em cartório. Seria mais um elemento de uma elaborada teoria conspiratória. De mais a mais, não se verifica qualquer indicação de homicídio, sendo que ao contrário, há fortíssimos indícios de suicídio, sem qualquer instigação, auxílio ou indução, aceitando-se, até mesmo, a hipótese de morte acidental, em função da embriaguez da vítima.
Posto isso, o MPDF promove o ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL, com as ressalvas do art. 18 do Código de Processo Penal.”

Brasília-DF, 20 de dezembro de 2011

Marcelo Leite Borges
Promotor de Justiça

Maurício Silva Miranda
Promotor de Justiça

Aceitando-se, até mesmo, a hipótese de morte acidental, em função da embriaguez da vítima? Onde está a convicção dos promotores para encerrar o caso como suicídio? Que embriaguez da vítima, srs. promotores?

E a delação premiada do sr. Lair Ferst não seria uma motivação, srs. promotores?

E a negativa de encontro de Magda e Lair, mas depois confirmada pelo delegado não chamou a atenção dos srs. promotores?

E a retirada do carro da ponte por Magda, que no depoimento disse ter recebido torpedos com teor suicida não chamou a atenção dos srs. promotores? Vai um qualquer mudar a cena do crime e verá o que acontecerá?

É uma afronta à inteligência das pessoas encerrarem um homicídio como suicídio…

Onde está a grande mídia gaúcha que explorou exacerbadamente o cadáver do Marcelo antes do pleito de 2010, mas após a eleição de Tarso Genro e após o vergonhoso desfecho de suicídio adotou um sepulcral silêncio diante de tamanha injustiça?

Suicídio sem instigação, auxílio ou indução. Então por que invocar o art. 18 do CPP?

Infelizmente acabou se confirmando o que sempre pareceu, o estardalhaço criado na época da morte tinha um único propósito, ou seja, denegrir a imagem da ex-gov. Yeda, acabando com suas chances de reeleição, e, em contrapartida, ajudando e facilitando a eleição de Tarso.

Marcos Cavalcante, irmão de Marcelo

Anônimo disse...

São os mesmo que estão "promovendo" a bagunça de violência em SP.
Vale tudo para o PT, "tomar" o Governo do Estado.l

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