O diretor da Brasoja Agro, Antonio Sartori, espera o pior cenário possível por ocasião da divulgação do relatório do USDA (espécie de Ministério da Agricultura dos EUA), que revelará o maior desastre da história da produção agrícola do País.
. Os americanos esperavam colher 375 milhões de toneladas de grãos, mas a seca determinou quebra quase equivalente ao total da produção brasileira de um ano (160 milhões de toneladas). O que prevê Sartori:
- Os preços subirão pelos próximos 12 meses, o que significa preços mais altos para todos os alimentos.
8 comentários:
Que tragédia. Ainda agrava a crise econômica por falta de alimentos e falta de dinheiro. E a nossa safra deve estar indo para o brejo pela mesma seca.
Se foi ruim para os EUA é bom para o Brasil, considerado o Celeiro do Mundo, por isso a soja subiu de preço, bom para o produtor, pelo menos uma vez na vida.
Antes que falem, o RS teve seca, mas o Brasil não, ou seja, a seca foi localizada no Brasil.
Temos bananas, logo.....
se subirão para os próximos 12 meses, significa que subirão e não mais cairão...
nunca vi redução de preço de alimentos por causa das supersafras...
ao menos para o consumidor, a redução raramente chega...
Voltou o cavaleiro do apocalipse anunciando o maior preço da comida na historia deste mundo. E talvez lucrando com isto. Po Polibio .. ele é patrocinador do blog?
- Se for isto significa compra de pauta? E ainda falam da grande midia..
- Se nao for-> porque nao usar um filtro editorial mas forte e ver se/que o cara ta tentando fazendo profecia auto-realizavel?
Quem sai ganhando com isso é o Brasil, vai exportar mais.
Infelismente para os trouxas de direita e a Rede Globo foi anunciada a maior safra de grãos do Brasil de todos os tempos, com mais técnologia e menos espaço físico.
Recebi vários vídeos de colegas que estiveram no Corn Belt americano, foi uma seca que o arrasou a safra de milho, semelhante ao ocorrido no milho safra aqui do sul, em muitos locais os milhos produziram somente sabugo, houveram muitas chuvas de verão muito localizada como ocorreu aqui no estado, mas a quebra é sem precedente na história das safras americanas. Como os EUA são maior produtor de milho (eram esperados 280 milhões de toneladas), assim como de soja (90 milhões), o grande importador mundial que é a China entrou numa sinuca, pois terá que pagar um preço por tonelada (tanto soja como milho), que é quase que o dobro comparado a 2010.
Isso irá se refletir mundialmente, porque com a entrada do inverno no hemisfério norte, o consumo de farelo de soja e milho será muito maior devido estabulamento dos animais, refletindo no aumento dos preços destas duas commodities.
Certamente não espantaria se a soja chegasse a U$ 30/saca, porque a procura é muito maior que a oferta. O grande risco é a estabilidade do dolar, porque a China poderia especular visando crescer a venda dos seus produtos nos mercados exportadores de grãos.
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