Ahmadinejad iniciou roteiro de viagem por Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador. Ele virá ao Brasil em junho.

- Neste atual roteiro, o representante do regime opressor, ditatorial e teocrático do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, não virá ao Brasil. O embaixador do Irã no Brasil, neste domingo, falando ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, anunciou que Ahmadinejad virá ao Brasil em junho. Lula, no seu governo, alçou o Irã como seu parceiro estratégico, mas Dilma não mantém o mesmo tipo de relação, apesar das simpatias por Teerã.

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, iniciou neste domingo sua viagem de cinco dias pela América Latina, onde visitará Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, informa a agência de notícias oficial "Irna".
Nesta viagem, que começará por Caracas, Ahmadinejad estará acompanhado pelos ministros Ali Akbar Salehi (Relações Exteriores), Mehdi Gazanfari (Comércio, Indústria e Minas), Majid Namjoo (Energia) e Seyed Shamsedin Hosseini (Economia).

O objetivo da viagem é fortalecer as relações internacionais do Irã com a América Latina e desenvolver a cooperação nos âmbitos políticos e econômicos com os quatro países de destino.
Antes de iniciar sua viagem, Ahmadinejad anunciou no aeroporto Mehrabad que as relações entre Irã e América Latina "são muito boas e estão em vias de desenvolvimento".

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou à imprensa na sexta-feira passada a visita de Ahmadinejad, apesar das tensões internacionais no Estreito de Ormuz após as manobras militares do Irã e a presença de navios americanos na região.

Os Estados Unidos consideram a viagem latino-americana de Ahmadinejad como a busca "desesperada" de apoio de um regime "isolado". Ao transmitir essa mensagem à região, Washington alertou ainda sobre os riscos financeiros de negociar com o Irã, alvo de sanções internacionais.

 

O governo Barack Obama se encarregou de informar à América Latina sobre a nova lei de despesas de Defesa que o presidente assinou em 31 de dezembro e que, pela primeira vez, contempla sanções contra qualquer instituição estrangeira que comercializar com o banco central do Irã.