Professor da FGV diz que juros básicos estratosféricos não seguram mais a inflação

Nesta segunda, a pesquisa Focus, do Banco Central, elevou a projeção do IPCA de 2011, de 5,66% para 5,75%. O editor recebeu os números ainda há pouco.

. Sobre este cenário e mirando a economia como um todo, eis o que disse ao editor o professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, Samy Dana:
1) Subir o juro básico em mais 0,5% na próxima reunião do Copom, não resolverá nada. Só mais cortes públicos poderão conter a inflação.
2) O consumidor deve acautelar-se:
a) não comprar supérfluos. b) cortar dívidas de longo prazo, como a compra de carro.

. O professor Damy Dana também culpa a valorização do câmbio por boa parte dos problemas da economia. “É ruim para a competição externa e para a competiividade interna”, avisou.

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6 comentários:

Anônimo disse...

Políbio,

Venho dando esta receita a amigos desde novembro de 2010.
Cuidar do caixa e segurar investimento, buscando retirar o máximo do recursos existentes.
Que escuta o Mantega é idiota!!!!

JulioK

Mordaz disse...

Creio que é ao contrário. O gasto público descontrolado que gera a inflação e se tenta elevar os juros para contê-la. A causa primeira é a exbórnia que Lula fez para eleger Dilma e se transformar no Presidente da ONU!

Anônimo disse...

COM A PALAVRA OS PTRALHAS.

Não deixem que Batisti fale por vocês.

Anônimo disse...

A independência(?) dos poderes é que fez isso. O Legislativo que deveria fiscalizar o Executivo e frear a gastança e distribuição de dinheiro brasileiro pelo mundo enfiou o 'rabo entre as pernas' e deixou o barco andar com a condição de levar a 'taxa de sucesso'. Foi no que deu!

Anônimo disse...

Ja tentei explicar isto ao editor... o juro é alto no Brasil para atrair investidores na rolagem da estupenda dívida interna... não tem nada a ver com inflação. Não falam isto pra não assustar o correntista pois Calote da dívida significa confisco. Se puserem a Selic a 7% em 1 mes a corrida bancária para sair dos fundos e titulos públicos, arrasaria o Brasil

ALMIR OLIVEIRA disse...

POLÍBIO.
ACOMPANHEI O TEU PRONUNCIAMENTO NO TWITER DE HOJE E CONCORDANDO COM TUDO O QUE DISSESTE, REPASSO O MATERIAL DA FOLHA DE SÃO PAULO:
"(Folha de SP, 15) 1. O crescente aumento das importações fará com que o Brasil registre déficit comercial em 2012, segundo Roberto Giannetti da Fonseca, diretor de Comércio Exterior da Fiesp. As importações do país ultrapassaram as exportações pela última vez em 2000, quando a balança comercial brasileira registrou saldo negativo de US$ 732 milhões.

2. Ontem, a Fiesp divulgou que a parcela do consumo brasileiro suprida por importados bateu recorde em 2010. De acordo com dados, o chamado Coeficiente de Importações (CI) -que mede a parcela dos produtos vindos do exterior no consumo- fechou o ano passado em 21,8%, o maior nível da série, iniciada em 2003. Em 2009, o número havia sido de 18,3%. Os dados mostram que, do crescimento de 14,2% no consumo dos brasileiros em 2010, 46,8% foi suprido por produtos importados. Considerando só manufaturados, houve aumento de 45% nas importações, contra alta de 18% nas exportações."

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