A governadora Yeda Crusius mandou publicar o edital de licitação para a escolha da empresa que construirá e administrará a estrada que ligará Porto Alegre a Sapiranga, a chamada Via Leste ou Rodovia do Progresso. A decisão da governadora ocorreu nesta sexta-feira. O modelo de construção e administração é de PPP (Parceria Público-Privada). A empresa vencedora investirá os R$ 1,1 bilhão e administrará a estrada, remunerando-se via pedágios.
. A nova estrada estadual correrá do outro lado da chamada Estrada do parque, a rodovia federal que o governo Lula incluiu no PAC e que caminha a passos de tartaruga, embora seu primeiro trecho, o que está em obras, seja de apenas 22 quilômetros neste primeira etapa.
. O novo governador, Tarso Genro, passou sinais de que gostaria de avaliar melhor o edital da nova estrada ERS-010, mas não apenas Yeda, como todos os prefeitos da região metropoliana, inclusive do PT, apóiam o projeto. Nele não haverá dinheiro público. A rigor, ninguém será obrigado a utilizar a nova estrada, porque terá a alternativa da própria BR-116 já existente, além da Estrada do progresso. Assinaram protocolo com o governo de Yeda os prefeitos do PT de Canoas, Esteio, Sapucaia, Gravataí, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Sapiranga, mais os prefeitos de Porto Alegre (PMDB), Campo Bom (PP) e Cachoeirinha (PSB), federal Estrada do Parque. . O projeto prevê a construção de nova estrada de 60 quilômetros, investimento total de R$ 1,1 bilhão, que deve ser feito em forma de Parceria Público Privada (PPP). Deste total, 42 quilômetros são o eixo principal da estrada, que terá quatro pistas, interligando a avenida Assis Brasil - junto à divisa da BR-290, entre Cachoeirinha e Porto Alegre -, com a RS 239 - entre Sapiranga e Araricá. Os 18 quilômetros restantes serão de interligações entre a nova rodovia e a BR-116, a BR-386 em Canoas, a RS 118 entre Sapucaia do Sul, Esteio, Gravataí e Cachoeirinha, a ERS-240 em São Leopoldo, a avenida Leopoldo Petry, em Novo Hamburgo e, também, Campo Bom.
3 comentários:
O Projeto de PPP estima que o valor que o RS deverá pagar à concessionária será de R$ 70 milhões por ano, durante 35 anos. No final do período a estrada e todos os equipamentos e benfeitorias serão incorporados ao patrimônio do Estado. É uma questão de escolher se o RS vai buscar financiamento no mercado para construir e arcar com todas as despesas de manutenção e encargos financeiros ou se faz uma PPP e aplica os recursos disponíveis em outros investimentos também necessários. Pedágio dói, mas economias mais desenvolvidas também o adotaram. Pedágio, paga quem usa. Se for obra pública, todos pagam, inclusive os que jamais usarão a rodovia. Se quiserem resolver o problema logo, tem que ser concessão/pedágio. Se quiserem esperar que o Estado gere recursos para um investimento desse porte, então teremos que esperar muito. É pagar pedágio para ter agora ou continuar pagando impostos e, talvez, nunca resolver o problema. Melhorar o projeto sempre é possível, papel aceita qualquer coisa. A questão é ver como fica depois do contrato assinado como obra pública. A BR-101-Sul foi um exemplo: o projeto mostrou que seria uma obra rápida e custaria menos, mas a realidade .... No caso da concessão/PPP o investimento e custos é da empresa e, assim, erros de projeto tendem a não existir. O RS moderno (será que ainda somos?) optaria por PPP. A PPP também é uma forma de concessão. Quando o projeto não é viável somente com suas receitas próprias (pedágio) então o governo deve complementar as receitas da empresa com um valor períodico, caracterizando uma PPP.
Em janeiro de 2011 vai começar o governo do atraso...!! lembram do governo Olívio. Desta vez com o apoio do governo do estado o MST acabará com a Expointer.
helicoptero é para paulista tem que avisar para o FUTURO governador, e PT socialista anda de trem ou a pé, mas o Rio Grande tem que ter ao menos vias para se integrar, do Atlântico ao pacífico, e começar a resolver os gargalhos da grande POA. Agora isto é assunto sério não é para o PT. ORA CHAVES.............TREM BALA ORA LULA.
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