Verdades inconvenientes sobre a ministra Dilma Roussef.
Nesta quinta-feira o editor vai almoçar com o jornalista Otávio Cabral, de Veja. Será uma conversa sobre a ministra Dilma Roussef. O que ouvirá o jornalista é o mesmo que no dia 6 de dezembro, Augusto Nunes escreveu no seu blog de Veja: “O primeiro emprego público relevante veio em 1986, quando o prefeito Alceu Collares, a pedido de Carlos Araújo, instalou na Secretaria da Fazenda de Porto Alegre a correligionária que mal conhecia. Ao deixar o cargo dois anos mais tarde, para dedicar-se à campanha do marido candidato à prefeitura, recomendou ao jornalista Políbio Braga que recusasse o convite para substituí-la. “Não assume não, que isso pode manchar a tua biografia”, avisou. “Eu não consigo controlar esses loucos e estou saindo antes que manche a minha”. Políbio admitiria depois que talvez devesse ter examinado a sugestão com mais carinho — mas por outros motivos: “Ela não deixou sequer um relatório. A secretaria era um caos”. Esse arranhão no auto-retrato da superexecutiva foi ampliado no ano seguinte com a curta passagem pela diretoria-geral da Câmara de Vereadores. “Eu a exonerei porque houve um problema com o relógio de ponto”, lembra o ex-presidente Valdir Fraga. “Ela chegava atrasada todo dia”, traduz um assessor. De novo pelas mãos de Araújo, saiu do limbo em 1990, com a chegada de Collares ao governo gaúcho. Depois de presidir por três anos a Fundação de Economia e Estatística, assumiu em 1993 a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações”
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