A análise da delação não premiada do vice-governador Paulo Feijó à Polícia Federal e ao MPF contra Yeda, o PSDB e empresários do RS, conforme vídeo divulgado nesta quinta a tarde pela deputada Stela Farias na CPI do PT, vai noutro espaço desta página. Na mesma nota também é analisada a grosseira montagem do depoimento de Feijó. Feijó depôs agora, dia 5 de agosto, dois dias antes do ajuizamento da ação contra Yeda em Santa Maria (o depoimento foi para os autos).
. O que o editor fará neste espaço é outra coisa, porque a idéia é desmascarar o bom mocismo do vice de Yeda.
. Acontece que no vídeo de delação não premiada, o sr. Paulo Feijó conta a seguinte história (versão livre):- Me afastei da campanha quando percebi que recursos estavam sendo desviados para uso privado.
. A história recontada é edulcorada, mas a história verdadeira é bem mais escabrosa e deixa mal o vice de Yeda.. Nesta sexta-feira, o editor conversou com os tucanos, pepessistas e peemedebistas que participaram da reunião onde começou a entornar o caldo, bem no início do segundo turno. É que no domingo imediatamente anterior à segunda-feira onde PSDB-DEM-PPS pediria o apoio do PMDB, o vice de Yeda concedeu uma entrevista a Zero Hora espinafrando o presidente do Banrisul, Fernando Lemos, que segundo ele só permanecia no cargo porque era parente do senador Pedro Simon. A reunião foi suspensa. Onyx e Feijó foram então compelidos a pedir perdão a Simon. Isto foi feito pelo telefone, numa reunião no Plaza, na frente de seis testemunhas: Berfran Rosado, Nelson Proença, Carlos Crusius, Bordini e Onyx. Lemos e Simon nem são parentes.
. O caldo já estava entornando no primeiro turno depois de um debate de vices na TV, no qual o vice Paulo Feijó demonstrou novo destempero ao responder a uma pergunta de Sonia Santos, quando acusou o então secretário da Sedai de Rigotto, Luiz Roberto Ponte, de exercer dupla militância de secretário e empresário (mais tarde, já vice, Feijó fez o mesmo quando foi contratado pela Ulbra, e não viu nada demais no negócio). Yeda chamou-o e exigiu que ele fosse embora para casa:- Tu não és do ramo. Cai fora. Renuncia. Quero outro vice.
. O deputado Onyx Lorenzoni entrou de bombeiro, o DEM nacional pressionou em nome da aliança em torno de Alckmin e o próprio Jurídico do PSDB achou complicado mudar o vice.. A partir dos dois episódios foi a guerra de bugio que se conhece, mas o sr. Paulo Feijó não é o mocinho nessa selva.
LEIA, logo abaixo, análise da grosseira montagem que a deputada Stela Farias mostrou na CPI do PT, quinta, com a delação não premiada de Paulo Feijó - e também veja o video.
2 comentários:
Ser inteligente, é uma coisa. Já, ser sábio, são outros quinhentos... Arno Edgar Kaplan
Polibio, ainda acredito que um dia tu irás escrever algo IMPARCIAL, tu atua claramente a meses em defesa da governadora, amedontrado pela MORAL do DEMOCRATAS GAUCHO, que embora não se represente em votos, existe e ASSUSTA os comprometidos com a politica velha!
Como jornalista tu és um ótimo ativista politico.
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