Ao acessar a movimentação do processo de improbidade administrativa que corre em Santa Maria, o editor constatou novo incidente nesta segunda-feira:
. É que o advogado Norberto Flach, que defende Walna Villarinho e Delson Martini, dois dos oito réus, acaba de protocolar uma petição surpreendente:
1) A juíza Sandra Barbisan terá que acionar o MPF para que diga se as gravações forjadas entre Lair Ferst e Marcelo Cavalcante ocorreram antes ou depois da delação premiada.
2) A juíza terá que admitir que as gravações constituem prova forjada, caso verifique que elas ocorreram depois da delação premiada, o que significa vício de origem e trabalha ilegalmente contra os réus.
. A juíza poderá não admitir a petição ou o MPF poderá:
1) dizer que a data é anterior à delação premiada, admitindo finalmente a delação.
2) calar-se.
- Em qualquer situação, a juíza ou o MPF foram colocados numa sinuca de bico.
CLIQUE AQUI para ler a petição do advogado.
3 comentários:
É OBVIO QUE, FOI ARMAÇÃO, SAIU DEPOIS QUE A PF DEU DELAÇÃO PREMIADA. TUDO COM O DEDO DO( OU MÃO DO TARSO BIZARRO) JUNTO COM ESTE DELEGADO QUE ESTA MAIS QUE NA CARA QUE FAZ PARTE DESTA TURMA.
Não duvido nada que as fitas tenham sido gravadas depois da suposta delação.
CARLOS, PASSO D'AREIA.
Merecem elogios a atitude e o conteúdo do advogado Flach.
Estou vendo que há gente sem medo neste RS. Até agora, a maioria tem-se mostrado medrosa.
A petição revela conhecimento do que está acontecendo no Brasil e, em particular, no RS, que é a maquiavélica influência político-partidária do PT. Aqui a pérola reveladora, que extraio da petição: "... pelos mais sinceros objetivos republicanos ... ". MUITO BOM!
CARLOS, PASSO D'AREIA.
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