Juiza manda MPF suprimir diálogos sob segredo de Justiça

Os procuradores do Ministério Público Federal do RS foram obrigados a suprimir trechos inteiros de diálogos degravados e transcritos no processo por improbidade administrativa movido contra nove pessoas, inclusive a governadora Yeda Crusius.

. A ordem foi da própria juíza Simone Barbisan. Na quinta-feira os procuradores protocolaram o requerimento.

. A juiza Simone Barbisan percebeu que o MPF tinha exorbitado ao incluir trechos inteiros de grampos de personagens envolvidos na Operação Solidária. Acontece que está tudo sob segredo de justiça em outro processo. Os advogados dos réus prejudicados, estão dispostos a ajuizar ações próprias por danos contra terceiros.

. Trata-se de uma grande trapalhada. Os procuradores não parecem seguros do que fizeram.


. A ação espetaculosa dos procuradores do MPF do RS ao ajuizaremação de 1.200 páginas, teve como resultado imediato uma consequência política: na mesma hora, tangidos pelo clamor produzido pela repercussão das manifestações do MPF, tres deputados do PDT, que resistiam ao espetáculo circense que será movido pela CPI do PT, aderiram ao requerimento de convocação, fornecendo o número necessário para a instalação.

- O curioso em tudo isto é que o MPF não informou sobre o puxão de orelha que levou e até os informes sobre a movimentação processual mudaram entre quinta e sexta-feira, conforme segue:

POSIÇÃO DO DIA 20, quinta-feira 20/08/2009 13:56 Juntado(a) PETIÇÃO - MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - 09/1309825 - 20/08/2009 13:56 - REQUERENDO A SUPRESSÃO DE TRANSCRIÇÕES DE DIÁLOGOS DA PETIÇÃO INICIAL

POSIÇÃO DO DIA 21, sexta-feira20/08/2009 13:56 Juntado(a) PETIÇÃO - MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL - 09/1309825

6 comentários:

Anônimo disse...

É por isso que eu defendo que para realizar concurso público para promotor ou juiz, o cidadão pŕecisa ter um nível de escolaridade alto. Exigir apenas curso superior, e permitir que pós-adolescentes sejam aprovados para uma função dessa importante, gera esse tipo de "processo-besteira".

Anônimo disse...

É claro que o nível de escolaridade tem que ser alto, mas isso não é suficiente para evitar a soberba de alguns jovens promotores. Também é necessário estabelecer uma idade mínima; a experiência seria adquirida a partir da colação de grau até essa idade mínima. Deveria ser uma experiência mínima de 10 anos,em cargos que exigem formação em Direito, a ser adquirida em instituições da área (MPF, MPE, Judiciário, Defensorias, etc.)ou, de forma comprovada,no exercício da profissão de advogado.

Anônimo disse...

o DIABO sabe porque e VELHO...

Anônimo disse...

Eu cheguei à Presidência mesmo sem ter um curso superior”, repetiu Lula a frase que nasceu como pedido de desculpas, tornou-se desafiadora, foi promovida a motivo de orgulho e virando refrão do hino à ignorância. ”Talvez até quando eu deixar a Presidência possa até cursar uma universidade”, disse nesta terça-feira o único chefe de governo do mundo que não sabe escrever e nunca leu um livro. VEJA BEM.. MEUS NETOS AINDA VÃO LER ISTO... VAI SEVIR DE MAU EXEMPLO PRA ELES

Anônimo disse...

Pois é... só escolaridade alta...?

Inteligência não significa maturidade.

Escolaridade alta não é suficiente. Os que se candidatam a um cargo desses deveriam ter, digamos assim, equilíbrio suficiente para tal cargo. Vai além da inteligência e maturidade.

Os que fazem barbeiradas devem ser responsabilizados/punidos.
Senão "espraiar-se-á" a impunidade.

HOH-POA

Anônimo disse...

O MPF foi criado pomposamente como Ministério Público Federal, agora no governo Lula, apequenou-se,e mudou de nome, MPF significa Movido Por Fofocas!

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