Sedutor, inventivo, culto, cosmopolita, generoso, amante do convívio dos contrários, Juscelino não gostaria de ser comparado a um chefe de governo falastrão, gabola, provinciano, que odeia leituras, inclemente com adversários, a quem culpa por tudo, e misericordioso com bandidos de estimação, a quem tudo perdoa. Ambos nasceram em famílias pobres, ultrapassaram as fronteiras impostas ao gueto dos humildes e alcançaram o coração do poder. Esse traço comum abre a diminuta lista de semelhanças, completada pela simpatia pessoal, pelo riso fácil e pela paixão por viagens aéreas. Bem mais extensa é a relação das diferenças, todas profundas, algumas abissais.
CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo de Augusto Nunes, no site da revista Veja.
3 comentários:
E poucos gostariam de ser tão malas quanto o Augusto Nunes... só a direita assumida.
Parece que é até uma desonra que alguém no meio de bandidos, assuma que não o é, que inversão de valores! Por causa de caras que pensam(?) como este que escreveu acima é que Sarneys, Marcolas, Lulas, Genuínos, Dirceus, Battistis, Stalins, Pinochets e outros bandidos, tentem justificativar seus crimes, e para ele, o crime compensa, deve ser um foragido da justiça!
Muito lúcido o artigo, pena que o povo não tenha as menores condições intelectuais, cognitivas e morais de entendê-lo e tirar ensinamentos bastante úteis do mesmo!
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