A nova administração que assumiu no lugar do reitor Ruben Becker, desencavou dos arquivos mortos três explosivos documentos assinados entre a Ulbra e as empresas AFP e Votos, ambas pertencentes ao vice-governador Paulo Afonso Feijó.
. O conjunto de documentos inclui:
1) o contrato de prestação de serviços (consultoria e assessoria) propriamente dito, na verdade uma Carta de Mandato, de 28 de junho de 2007.
2) um termo de confidencialidade, pelo qual as duas partes se comprometeram a não contar a ninguém sobre o que tinha sido combinado.
3) A recisão do contrato assinada no dia 10 de março do ano passado, justamente no dia em que tiveram início os trabalhos da CPI do Detran.
. O vice-governador Paulo Afonso Feijó assinou por AFP e por Votos. O contrato foi encerrado abruptamente, mas o vice não deixou de embolsar R$ 180 mil pelos serviços de consultoria e assessoria prestados até ali. Caso tivesse obtido êxito na empreitada, Paulo Afonso Feijó teria contado seus novos proventos em milhões e não em milhares de reais. É que no contrato a retribuição financeira de AFP e Votos previa uma parcela fixa mensal e mais uma percentagem sobre os resultados.
. Os documentos levantados pela nova administração da Ulbra, demonstram que o vice-governador gaúcho estava prestes a montar um data room para abrir todas as informações sobre os planos de saúde, os hospitais e a fábrica de medicamentos Basa, todas da Ulbra. O objetivo era vender e fazer caixa para pagar as contas. Nada disto foi feito. É de se imaginar o que repercutiria uma notícia que desse conta da contratação dos serviços do secretário da Fazenda pelo Banco Itaú, com o objetivo de intermediar a venda de uma financeira sua para outro grupo. O secretário não duraria 24 horas no cargo.
- Há bastante tempo especulava-se sobre a existência dos documentos. O editor trata do assunto em primeira mão. O caso é de prevaricação, advocacia administrativa e uso de informações privilegiadas e pode resultar em impeachment, porque o vice-governador é servidor público. Durante parte do período de contrato, Paulo Afonso chegou a exercer o cargo de governado (Feijó assumiu o cargo de governador, tres vezes em 2008: 19 de março a 2 de abril; 30 de abril a 3 de maio; 16 a 21 de agosto). O editor procurou o Ministério Público Estadual e a PGE, mas não obteve retorno.
7 comentários:
Oi
gostei de seu blogue
Tenho um também
é www.olhardireito.blogspot.com
Toda a terça feira existe uma rubrica brasileira
Acompanhe!
Castelo Direita Branco.
Mudando o tema: o Polibio é um investigador. deve fazer isso também com outros, tipo eliseu santos, jairo jorge, yeda cruzius... Vai?
Da-lhe Polibio fura-fura...tenho certeza que pautaste as manchetes de amanhã.
Recado para o vice (que ta mais pra ex):
"Quem com PT fere, com PT será ferido."
Abraços
Carlos - C. Baixa
Pergunto se o Sr. Mauro Renner vai se manifestar (na ZH, claro) no sentido de que o fato deve ser investigado. Assim, lógico, como o Sr. Procurador Eleitoral. E o pessoal esquerdita do DEM (Onix e os Deputados que apóiam a CPI do PT) também vão querer investigação? E o RUAS, a GENRO, o PONT, o BON GASS e a STELLA FARIAS? Vamos investigar tudo? Ou vocês vão dar uma de Ricupero e vão esconder o que não interessa aos seus interesses eleitorais imediatos? Olha que o povo nunca prestou tanta atenção na coerência e no conjunto da obra.
Este Ministério Público Estadual e a PGE me fazem lembrar um certo procurador chamado Luis Francisco que era mais petêkopata do que procurador. Quando se mistura "interésses" escusos com falta de vontade de buscar a verdade e integridade dos fatos dá nisto. Por isto que o poder judiciário está virado nesta barafunda que defende bandidos e condena aqueles que são competentes, tem caráter e buscam seu sucesso através do trabalho.
Feijó até agora está em situação pior que Yeda. Ela não precisa provar que é inocente porque até agora ninguém provou que é culpada. Feijó tem que provar que a Simpala deu o dinheiro, tem que provar que ele não usou o cargo de vice governador para tirar dinheiro da Ulbra e tem que provar que o apartamento de Punta de 8 milhões de Dolares foi comprado com dinheiro declarado na receita. E aí Feijó? O que me diz?
É "FEJOADA" E INDIGESTA PARA O "AFONSO",EX SÃO FEIJÓ.
FEIJÓ VAI PARA O INFERNO COM A LUCIANA E RUAS.
QUE O CAPETA LHES DÊ O QUE MERECEM
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