Crusius acusa: "Abutres da CPI do Detran mataram Marcelo"

A nota do dirigente tucano gaúcho Carlos Crusius, presidente do Instituto Teotônio Vilela, acusando a oposição pelo suicídio do ex-chefe de representação do governo gaúcho em Brasília ("Foram os abutres da CPI do Detran que mataram Marcelo", escreveu Crusius numa nota de protesto), foi contestada o deputado petista Fabiano Pereira, presidente da CPI do Detran, que classificou a note de Carlos Crusius de inconsequente:

— Acho lamentável esse tipo de comentário, inclusive é um desrespeito com a família da vítima, que merece todo nosso respeito e as nossas condolências. Esse assunto tem que ser tratado de forma muito séria, sem precipitações. Certamente a polícia está apurando o que aconteceu, se foi suicídio ou algo diferente.

.O deputado Fabiano Pereira foi um dos deputados da CPI que divulgaram à exaustão um trecho dos grampos feitos pela Polícia Federal, onde consta um telefonema entre Marcelo e Lair Ferst, onde este pede uma audiência com o secretário da Fazenda. O deputado do PT e seus companheiros de Partido, lincharam politicamente o chefe da representação em Brasília, acusando-o de fazer advocacia administrativa. O telefonema de Lair foi verdadeiro, mas Marcelo não agendou reunião alguma e o secretário da Fazenda não recebeu Lair. A alaúza da oposição foi tão virulenta que Yeda teve que demitir o auxiliar.

. É sobre o episódio que Carlos Cruius se referiu. A reação do deputado Fabiano Pereira é de uma frieza sem paralelo, porque foi ele o chefe de todos os oposicionistas que promoveram o linchamento moral e político de Marcelo, o que provocou sua demissão, sua depressão e seu suicídio. Também no ano passado, o deputado do PT, Ervino Bohn Gass, pediu a demissão de um motorista contratado por Yeda, sob a alegação de que ele era ex-apenado. Bohn Gass pediu desculpas pelo incidente.

- A atual campanha de desmoralização política e pessoal da governadora Yeda Crusius, promovida pelo Cpergs, tem o apoio de toda a bancada do PT, que reincide na prática de destruir reputações de adversários no RS, utilizando-se de métodos fascio-comunistas comuns aos camisas negras italianos e partisans stalinistas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não apenas a baixeza virulenta de inimigos pode conduzir um homem fragilizado a atos insanos. A pusilanimidade de seus aliados também.
Chamar de abutres turbas caracterizadas por desonestidade intelectual e baixeza de atitudes é uma injustiça para com aqueles animais que na natureza desempenham uma importante função alimentando-se de despojos de outros animais. Talvez a comparação com carrapatos ou sangue-sugas fosse mais apropriada para certos seres que se alimentam do próprio sangue da sociedade.
Ricardo Saravia

Anônimo disse...

Prezado Políbio,

Quem não faz, não teme!
Quem está na vida pública sabe das consequências que pode sofrer, mesmo por, atos duvidosos.
A cartilha do político correto já recomenda: ao dar ouvidos a "vigários", duplique seus cuidados!

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