Alex Pipkin, PhD
Machado de Assis, o maior escritor brasileiro de todos os tempos, deve estar se revirando no túmulo ao contemplar a tragicomédia política que paralisa o país. Se vivo fosse, não se surpreenderia, apenas confirmaria que os vícios que já expôs com sua pena cortante permanecem intactos.
Ninguém, em nossa história literária, teve tamanha inteligência, sutileza e capacidade de expor, com poucas palavras, a nudez da alma humana e a farsa dos poderosos. Sua pena, elegante e irônica, vale mais do que muitos tratados de ciência política. Aliás, essa ciência política, quase sempre, não descreve o que é, mas o que gostaria que fosse. É a teoria do “clube inglês”: elegante entre pares e narrativas televisivas, mas inútil diante da carne viva da política brasileira. No mundo real, interesses grupais, ideológicos e particulares dobram o bem comum à conveniência de quem manda.
Se o velho bruxo do Cosme Velho estivesse entre nós, riria da pretensão de alguns em vender ilusões como se fossem soluções. Machado sempre foi um ferrenho crítico da corrupção; acredito que hoje ...
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2 comentários:
Pobre Machado. Ele não merecia esse tipo de citação. O autor do texto, tão vaidoso quanto equivocado, se olha no espelho quando faz a sua estupenda "interpretação" da psique de Machado de Assis. Freud explicaria.
Esse tal de Alexi Pepequinha se acha a última bolachinha do pacote.
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