O risco não é novo. Ele apenas mudou de lugar. Saiu dos fundamentos fiscais, das variáveis inflacionárias ou dos ciclos externos — e passou a habitar o centro da institucionalidade. Uma sanção internacional contra uma autoridade da cúpula do Judiciário já não é apenas uma hipótese remota. É uma eventualidade em curso, com sinalizações públicas, diretas, e tecnicamente consistentes. E, ainda assim, o mercado finge que não é com ele.
Não se trata de projeção ideológica, nem de ruído político doméstico. Trata-se de um movimento concreto do Departamento de Estado americano, em linha com diretrizes jurídicas que sustentam outras sanções aplicadas contra regimes autoritários ao redor do mundo. A diferença é que, desta vez, o epicentro não está em regimes exóticos, mas no coração institucional de um país tido como democracia estável e parceiro estratégico. Isso deveria acionar alertas — mas encontrou silêncio.
É compreensível que o capital fuja da incerteza. Mas é justamente isso que torna sua apatia tão reveladora.
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2 comentários:
O artigo serve para alimentar o gado idiota ida extrema direita. Óbvio que os grandes capitalistas americanos não vão apoiar ações de gente que Elon Musk já chamou de....imbecil.
Já você apoia o Xi, o Maduro e o Ortega, né Jumentinho ? Kkkkkkkk
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