Guerra faz preço do trigo explodir na Bolsa de Paris. Rússia e Ucrânica são maiores exportadores do mundo.

O trigo na Euronext caiu bruscamente ontem, um dia após os preços atingirem uma máxima recorde, com os traders lidando com as possíveis consequências da invasão da Rússia à exportadora de grãos Ucrânia.

O informe é da Forbes.

O Brasil é muito dependente do trigo. Consome 11 milhões de toneladas e importa 6 milhões. O preço do cereal impacta diretamente sobre custos do fabrico de pão, massas e biscoitos.

Na Euronext, o trigo para maio despencou abaixo do limite psicológico de R$1733,28 e fechou em queda de R$145,88, ou 8%, a R$1.674,05 a tonelada. Rússia e Ucrância respondem por 30% das exportações globais de trigo (CLIQUE AQUI para ler reportagem da revista Oeste).

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8 comentários:

Renato disse...

Não sei se o Bolsonaro tá sabendo mas o Itamaraty votou a favor de uma critica a Russia em uma reunião da ONU. O Bolsonaro não pode ter duas caras. Os russos são nossos parceiros no Brics tem fertilizantes que nosso agronegocio necessita, ajudou o Brasil no ano passado que iria ferrar nosso pais na questão da Amazônia.A Russia apoiou a entrada do Brasil no conselho de segurança da ONU,o minimo que deveria se fazer é ficar neutro e não lamber bola dos americanos,deve ser o resquicio dos Olavistas no ministerio.

Anônimo disse...

Na adversidade surge a oportunidade! Nos chapadões do Ceará já se produz uma ou duas safras de trigo por ano, agora é a hora e a vez de ampliar a área o quanto der, viu Caixa Federal e Banco do Brasil e Ministério da Agricultura! Além disso, no Nordeste tem muitas áreas similares a aquelas onde já se planta trigo com altas produtividades (kg de trigo por hectare). Logo, esta parte de escassez de trigo pode ser superada rapidamente, basta incentivar o acréscimo de plantio no nordeste onde as práticas da cultura já são conhecidas e apresentam sucesso!

Zulmir Rasch disse...

O pão francês vai mudar da nacionalidade: será o pão russo.

Anônimo disse...

Não existe guerra nenhuma.
Existe uma invasão militarbe uma tentativa de defesa.
Um leão x um gato viralatas.

Anônimo disse...

Diferente da vizinha Argentina, nossas condições climáticas abreviam em muito a produção do cereal. Isto é um déficit que temos, e não vem de hoje.
E pode afetar desde as grandes indústrias à padaria da esquina, o que implica em novos problemas ou possibilidades para a economia. Há padarias industriais, aqui mesmo na Região Metropolitana, que produzem pães mistos e integrais, que é a herança que foi recebida dos imigrantes da Europa Central (lembrando das padarias que eram bem disputadas entre Higienópolis e a Av. Cristóvão Colombo, P. Alegre, desde sempre).

Excetuando os confeitos e pães mais refinados, as culinárias regionais do BR são as que podem fazer a diferença, como sempre fizeram, e não apenas numa 'economia de guerra'. E com vantagens, inclusive, àqueles que tem restrições aos componentes do trigo.
Só para exemplificar, até de aipim - nossa fonte de alimento indígena - se faz pão. É o que a minha saudosa mamãe criou por conta própria e foi bem aceito. Claro: sentiria saudades das cucas que ela também fazia, que dependem originalmente do trigo.

Com a palavra, nutricionistas e conhecedores de panificação e congêneres.


Anônimo disse...

Alentadora a notícia em 11:12. É tudo o que aqui no sul sempre se sabia sobre o potencial para o NE.

1 - Complementando as informações em 14:50, para os que apreciam a culinária das massas.
Ainda considerado um produto dietético - por não conter glúten - as massas feitas com arroz, aqui no RS, apesar do maior preço, tem sido um produto vantajoso tanto para a elaboração na cozinha quanto para a qualidade de um ótimo prato para servir à mesa, e

2 - Ainda sobre produtos feitos com trigo, é hora dos fabricantes reverem sobre os tais 'biscoitos recheados', à base de muito gordura hidrogenada. E sabe-se lá que outros componentes contém. Fazem parte daquela coleção de lanches 'mata fome', distribuídos em todas as estantes. Preferível saborear um bom alfajor a empanturrar com estes 'alimentos' vendidos a preços populares, porém nutricionalmente duvidosos.


Anônimo disse...

Trigo com ciclo de 75 dias-do nascimento a colheita no Nordeste! Rendimento de mais de 100 sacas por hectare (5 toneladas de trigo hectare cada ciclo), Rio Grande do Sul um plantio só por ano rendimento de 3-4 toneladas e muitos problemas-intempéries. Com dois plantios por ano com dois ciclos anuais em um milhão de hectares em locais propicios, resulta em 10 milhões de toneladas de trigo-suficientes para o consumo brasileiro e para exportar!
Detalhe-este trigo no nordeste ainda se pode fazer rodizio ou alternância com outras culturas-soja e milho. Com água o Nordeste é milagroso!!!

Anônimo disse...

Tá na hora de o Rio Grande do sul, voltar a plantar trigo em larga escala

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