Opinião, Fernão Lara Mesquita, Estadão - A curva de Marx

Nos temos 20 milhões de desempregados e sabe-se lá quantos de “invisíveis” porque temos um Sistema UNIVERSAL de Saúde, um Bolsa Família ampliado (no momento para 67 milhões de famílias), uma rede nacional de escolas-côcho, onde as crianças vão para comer sua ração diária de subsistência e não para aprender a provê-la por si mesmas.

Em cada uma dessas operações, cada funcionário necessário para toca-la vira no mínimo 10 e cada real que a coisa realmente custa no mínimo 100.

Há muito, portanto, que ultrapassamos o ponto de não retorno da “curva de Marx” a partir da qual a “assistência à miséria” pelo Estado passa a fabricar mais e mais miséria até que só fiquem fora dela os assistentes de miséria.

5 comentários:

Anônimo disse...

Pesado o comentário, mas é verdadeiro...um ciclo eterno de miseráveis e superfaturamento sobre os miseráveis...

elias disse...

Perfeito. A realidade atual do bananão. Não vamos a lugar nenhum. Vamos ser escravos antes de chegarmos a ser uma nação. Sem erro.

Anônimo disse...

Triste mas é a realidade de um país riquíssimo como o Brasil que é assaltado por todos os lados e ninguém punido. A Impunidade liberada pela mais Alta Corte Do Brasil faz com que ninguém tenha medo da Justiça. Prisão em Segunda Instância e com infinitos Recursos ninguém vai preso. E se o Réu for rico ou roubou bastante para pagar um bom Advogado então esse nunca pagará pelo seu crime.

RICARDO AMMIRABILE VIANNA disse...

Belíssimo texto , que explica nossa realidade , a pura verdade.E este Governo infelizmente perdeu o grande momento para mudar esta realidade e entrar para história.

paulobon disse...

Sim. É verdade. É um sistema que visa "proteger" e aumentar a quantidade de miseráveis no mundo, patrocinado por meia duzia de falsos "capitalistas" que enriqueceram quebrando e depois adquirindo empresas falidas. Fato hoje em dia muito comum em nosso país.
O objetivo é a destruição de todos os valores constituidores de nossa sociedade para a criação de uma só nação, não importando o número de miseráveis que morrerão inanimados pela fome mundial que se avizinha...

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