O prefeito de Gramado, Serra do RS, o mais importante município turísatico do Estado e um dos pontos que mais atrai visitantes de todo o Brasil, conta nesta entrevita de que modo ocorre a flexibilização das atividades humanas e econômicas. Fedoca Berolucci é do PDT, de família tradicionalmente trabalhista. Seu pai foi o primeiro prefeito de Gramado. Berolucci é do PDT, mas não é burro. Até pelo contrário. Sua família é uma família de históricos empreendedores.
Leia esta entrevista que ele concedeu para Bruna Oliveira, Jornal do Comércio:
JC - O que define o novo decreto? (o decreto foi publicado ontem a noite).
Bertolucci - O decreto prevê a reabertura dos parques e dos meios de hospedagem, em que provavelmente sejam excluídos os alugueis por temporada porque se tratam de uma atividade que eu chamo até de "clandestina", na medida em que elas não aparecem. (Nesta semana, Gramado ingressou com uma ação contra o Airbnb, por conta de ofertas durante a pandemia). Não que eu seja contra, inclusive acho que são lícitas, mas é de impossível fiscalização neste momento. Será um reabertura parcial, com até 50% da capacidade a partir do dia 8 de maio. Os hotéis precisam de tempo para chamarem as suas equipes e para cuidarem da higienização dos locais. Será proibido café em salão e as refeições serão somente a la carte, como já prevê o decreto que regulamenta o setor da gastronomia.
JC - Por que reabrir agora?
Bertolucci - Gramado é uma das cidades que mais sofre porque nós trabalhamos com visitantes, nossa economia tem 86% do segmento turístico. Não podemos fazer com que o setor hoteleiro simplesmente feche as portas e quebre. Gramado é uma cidade de 36 mil habitantes que emprega mais de 11,5 mil pessoas de fora do município. O que nós vimos é que a reabertura do setor de alimentação, há duas semanas, não causou o incremento de mais casos suspeitos do novo coronavírus porque os empresários estão caprichando na obediência das medidas preventivas cautelatórias.
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3 comentários:
Sentiu o abraço do gaiteiro.
Bolsonarista de 1.a linha...
Mais amor ao Brasil e vamos cuidar dos doentes e da economia.
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