A escolha da ilustração é do editor.
Imagine um partido político qualquer recebendo de
assessores técnicos propostas que seus candidatos deverão defender para
melhorar a saúde pública no país: não prometer aumento no número de leitos hospitalares ou
instalação de novos hospitais exceto onde sejam necessários e financeiramente
sustentáveis (pouquíssimos casos); afirmar que a maioria absoluta dos municípios brasileiros
estará melhor servida com unidades de saúde eficientes em vez de hospitais
caros e sofisticados;
substituir o sistema atual, que confere forte autonomia
aos municípios, por um planejamento regional dos serviços de saúde, distribuindo
serviços, deveres e facilidades entre todas as cidades de uma mesma área; impedir a criação de cursos de medicina onde não existam
professores qualificados. E interferir para que sejam formados os médicos com
as habilitações que o país precisa –generalistas, saúde de família mais que
especialistas; apoiar a tese da falta de recursos para o sistema
público, mas lembrar que também falta gestão; anunciar como prioridade das prioridades programas de
prevenção –combate à obesidade, sedentarismo, fumo, violência no trânsito.
Provavelmente quem sugerir este discurso aos políticos
não conseguirá terminar a apresentação. Será enxotado como um inimigo.
Ou seja: o que faria bem ao sistema de saúde parece
politicamente inaceitável no Brasil.
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4 comentários:
Não é só neste aspecto. Nos demais também. O eleitor quer saber de gastança sem se importar da onde.
Violência no trânsito? O que significa isso? Especifica. Já que não tem coragem para falar e quer meter a mão no bolso de quem não tem nada a ver, vou lhe ajudar a descrever. Chama-se "motoqueiros"! Setenta porcento (70%) dos leitos do SUS são ocupados por motoqueiros acidentados. E geralmente os danos são graves. Tira os motoqueiros das ruas e não venha com essa historinha de "violência no trânsito" para instalar radares, agora drones e roubar dinheiro dos motoristas. Ok, cara pálida?
Brito, ex Governador, ex RBS que havia resolvido o futuro do RS.
É um Mike Tyson de saúde aposentado como governador há 20 anos com R$30.000,00 mensais. Gastos com o dinheiro do povo somente com esta aposentadoria em 10 anos mais de R4.000.000,00 (quatro milhões).
Muita confiança deve inspirar seus comentários.
kkkkkkk!
Lembro quando foi criticar o servidor publico "Zé povinho" na RBS e uso
com exemplo o servidor com saúde de Mike Tyson de saúde aposentado.
Foi Ministro da Previdência e não sabe que não existe mágica para pagar aposentadoria vitalícia para quem contribui somente por 4 anos.
Curiosamente depois da privatização da CRT foi trabalhar na Telefônica de Espanha com consultor pós perder a disputa a reeleição.
Nada como o tempo.
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