2013 é um marco ambíguo. Entrou para a história como o do
“despertar do gigante adormecido” … mas de um despertar para o seu próprio
vazio. Já lá vão mais de cinco anos e seguimos perdidos no espaço, incapazes de
um discurso articulado; de distinguir causas de efeitos e aliados de inimigos;
sabendo, vagamente, balbuciar os nossos “não” mas sem repertório que nos
permita esboçar um único “sim” digno de ser abraçado como projeto para a nação.
Somos o país que morre de fome por não saber pedir; que não consegue ler o menu
das soluções institucionais modernas, arrastado que foi de volta para o limbo
pré-republicano mediante o aparelhamento dos meios de difusão de cultura e
informação e o aniquilamento das nossas universidades (as ultimas das Américas)
como centros de pesquisa pura e busca do conhecimento. O país em cujas escolas
cultua-se só o que fracassou, instila-se o ódio ao merecimento e proíbe-se
mostrar, do mundo que deu certo, senão o que ele tem de pior.
Não é de hoje. A primeira faculdade chegou aos EUA com os
colonos ingleses. E a América Hispânica já tinha 23 em funcionamento quando o
Brasil fundou a sua primeira – de medicina porque a corte transplantada em 1808
precisava de médicos.
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Um comentário:
Há quem diga que foram as universidades as responsáveis pela divisão da américa hispânica em incontáveis republiquetas bananeiras.
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