Michel Temer sancionou com vetos na noite desta
sexta-feira 6 a reforma política, que altera a lei eleitoral e deve valer já
para as eleições de 2018.
Ele vetou a polêmica emenda que exigia a suspensão de
conteúdos considerados ofensivos a partidos políticos após denúncia e posterior
identificação de autores. O texto foi considerado como mecanismo de censura e
possível cerceamento de liberdade política por empresas de tecnologia e grupos
de liberdades civis.
A emenda, aprovada pela Câmara na madrugada de
quinta-feira e pelo Senado durante a tarde da véspera, previa que qualquer
pessoa poderiam denunciar conteúdos considerados como "ofensivos ou
discurso de ódio" publicados em redes sociais contra candidatos e
partidos, o que obrigaria as empresas a suspender a publicação por 24h, ou até
que o autor se identificasse, além de posterior remoção definitiva caso não
houvesse identificação.
Temer também sancionou o fundo público eleitoral de R$
1,7 bilhão.
4 comentários:
CARTA AO DEPUTADO ÁUREO RIBEIRO
Bom dia Deputado.
Não sou seu eleitor, sou gaúcho e, para dizer a verdade, nunca tinha ouvido falar no sr., mas gostaria de enviar-lhe um recado ou, mais precisamente, um pedido.
É certo que boa parte da população brasileira, em função de um programado e bem sucedido planejamento de deseducação e desorganização social promovido pelos últimos governos, está com muita dificuldade intelectual para entender e contestar as barbaridades que os três poderes desta pobre nação fazem no dia a dia.
É natural, portanto, segundo os “princípios” que regem os parlamentares, que os espertos tirem proveito desta situação de parcial dificuldade cultural e imponham à população, muitas vezes desinformada, leis que aproximam o nosso país do caos e da indigência democrática, quando não do ridículo (Ex: dar asilo político a um assassino condenado em outro país).
Nós, do povo, já estamos acostumados a isto. Às vezes sabendo o que ocorre, às vezes somente sofrendo suas consequências. Esta é uma falsa democracia, pois a vontade popular não é cumprida (o sr. lembra do plebiscito sobre o desarmamento?...).
Pois agora, vem o sr. de sugerir, assim, diretamente, sem rodeios, uma censura à internet. É verdade que a internet às vezes dá curso a muitas bobagens e falsidades, mas é verdade também que ela cumpre o papel, como uma espécie de imprensa livre, que a mídia brasileira, caracterizadamente de esquerda, não cumpre.
Pois bem: ontem chamou-me a atenção uma afirmação do sr., que me pareceu até ser a de um homem envergonhado ao ser pego em uma situação vexatória. O sr. disse que a sua iniciativa de impor censura à internet era tão legítima e polêmica que tinha suscitado toda esta discussão. Aqui o sr. parece que se gabava de trazer à discussão um assunto tão polêmico que era escondido das pessoas.
Deputado: a sua proposta de censura não é polêmica; é ABSURDA.
A valer o seu precário raciocínio, por absurdo, poderíamos dizer que, se um deputado propusesse (esta é apenas uma caricatura para exemplificar) que os netos poderiam agredir os avós com mais de 90 anos, e isto provocasse uma revolta na população, o sr. diria que este é um assunto polêmico?
Ora deputado! Nós não somos ignorantes! O assunto da censura, repito, não é polêmico, é ABSURDO.
O sr. já conseguiu os seus 15 minutos de fama, pois claramente, ao menos para mim, este era o seu intento. Parabéns pela missão bem sucedida, ainda que representasse, na sua gênese, uma medida arbitrária e anti-democrática em relação ao sacrificado povo brasileiro.
Finalizo com meu pedido: pare de tomar iniciativas como essa e de nos julgar idiotas com estas argumentações primárias. Não confunda ideia absurda com ideia polêmica. Não confunda povo pobre com povo lacaio, para quem qualquer desculpa serve!
Amaury Figueiredo Menezes
Deputado, não nos chame de idiotas!
CARTA AO DEPUTADO ÁUREO RIBEIRO
Bom dia Deputado.
Não sou seu eleitor, sou gaúcho e, para dizer a verdade, nunca tinha ouvido falar no sr., mas gostaria de enviar-lhe um recado ou, mais precisamente, um pedido.
É certo que boa parte da população brasileira, em função de um programado e bem sucedido planejamento de deseducação e desorganização social promovido pelos últimos governos, está com muita dificuldade intelectual para entender e contestar as barbaridades que os três poderes desta pobre nação fazem no dia a dia.
É natural, portanto, segundo os “princípios” que regem os parlamentares, que os espertos tirem proveito desta situação de parcial dificuldade cultural e imponham à população, muitas vezes desinformada, leis que aproximam o nosso país do caos e da indigência democrática, quando não do ridículo (Ex: dar asilo político a um assassino condenado em outro país).
Nós, do povo, já estamos acostumados a isto. Às vezes sabendo o que ocorre, às vezes somente sofrendo suas consequências. Esta é uma falsa democracia, pois a vontade popular não é cumprida (o sr. lembra do plebiscito sobre o desarmamento?...).
Pois agora, vem o sr. de sugerir, assim, diretamente, sem rodeios, uma censura à internet. É verdade que a internet às vezes dá curso a muitas bobagens e falsidades, mas é verdade também que ela cumpre o papel, como uma espécie de imprensa livre, que a mídia brasileira, caracterizadamente de esquerda, não cumpre.
Pois bem: ontem chamou-me a atenção uma afirmação do sr., que me pareceu até ser a de um homem envergonhado ao ser pego em uma situação vexatória. O sr. disse que a sua iniciativa de impor censura à internet era tão legítima e polêmica que tinha suscitado toda esta discussão. Aqui o sr. parece que se gabava de trazer à discussão um assunto tão polêmico que era escondido das pessoas.
Deputado: a sua proposta de censura não é polêmica; é ABSURDA.
A valer o seu precário raciocínio, por absurdo, poderíamos dizer que, se um deputado propusesse (esta é apenas uma caricatura para exemplificar) que os netos poderiam agredir os avós com mais de 90 anos, e isto provocasse uma revolta na população, o sr. diria que este é um assunto polêmico?
Ora deputado! Nós não somos ignorantes! O assunto da censura, repito, não é polêmico, é ABSURDO.
O sr. já conseguiu os seus 15 minutos de fama, pois claramente, ao menos para mim, este era o seu intento. Parabéns pela missão bem sucedida, ainda que representasse, na sua gênese, uma medida arbitrária e anti-democrática em relação ao sacrificado povo brasileiro.
Finalizo com meu pedido: pare de tomar iniciativas como essa e de nos julgar idiotas com estas argumentações primárias. Não confunda ideia absurda com ideia polêmica. Não confunda povo pobre com povo lacaio, para quem qualquer desculpa serve!
Amaury Figueiredo Menezes
Deputado, não nos chame de idiotas!
Espertos estes deupatdos e senadores, colocaram um bode na sala (censura na internet) e deixaram passar a manada de elefantes(fundão) e a imprensa caiu como um patinho.
FALAM DO TEMER MAS ELE VETA CENSURA A INTERNET.SE FOSSE O LULA OU A DILMA,PILANTRAS TINHAM ASSINADO O VETO.O PT É SEMPRE CONTRA A IMPRENSA LIVRE,CONTRA A INTERNET E CONTRA A DEMOCRACIA.PORQUE TUDO ISSO DEIXA EXPOSTO AS MAZELAS DO PT.PARABÉNS TEMER.FAZ MAIS E MUITO MAIS DO QUE FEZ O LULA EM OITO ANOS E A MANDIOCA DA DILMA EM SEIS.
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