Caso do reitor da UFSC: Rede de Controle da Gestão Pública de SC desagrava "agentes públicos acima de qualquer suspeita"

A Rede de Controle da Gestão Pública de Santa Catarina, entidade que reúne integrantes de diversos órgãos de investigação no Estado, emitiu nota obre o suicídio do reitor afastado da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, encontrado morto no shopping Beiramar, em Florianópolis. No comunicado, a Rede de Controle reforça o apoio aos órgãos que aturaram na operação Ouvidos Moucos, que investiga fraudes na concessão de bolsas do programa de ensino a distância (EaD) na universidade.  

O grupo "vem a público manifestar seu apoio incondicional aos órgãos de Estado que atuaram na Operação Ouvidos Moucos":

- A operação deflagrada no dia 14 de setembro resultou na prisão e afastamento de Cancellier e outras seis pessoas da UFSC. Atuaram no caso agentes públicos acima de qualquer suspeita, experientes, e que já foram provados em circunstâncias muito difíceis em suas carreiras. O momento, de profunda consternação, exige serenidade. Não é possível e tão pouco responsável, sem conhecer o processo, concluir que todas as instituições erraram em sua atuação, achincalhando instituições e pessoas que têm prestado relevantes serviços ao País.

CLIQUE AQUI para ler a íntegra da nota.

14 comentários:

N e s t o r disse...

Essas mudanças no planeta são muito perigosas, devemos observar como as plantas crescem.

Anônimo disse...

Serinidade e seriedade. Assino embaixo. Demagogia e aproveitamento político do fato não constroem nada. Se as instituições não puderem, dentro dos parâmetros legais, cumprirem suas finalidades, a sociedade perde. Marco Antônio

Anônimo disse...

Eram picaretas! Deveria defender-se, como prevê a CF.

Anônimo disse...

Por que tanto bajulação pra cima deste caso? a UFSC é uma Universidade medíocre sem relevância e SC menos ainda. Foque em assuntos relacionados ao Brasil que afete toda a população.

Anônimo disse...

100 agentes, viaturas e toda a imprensa p/ prenderem um professor ? Q estava dormindo em sua casa e não representava risco nenhum para a sociedade? Alguém já respondeu quanto foi desviado? E quando?

Anônimo disse...

A nota dos reitores de universidades deve ter sido uma tentativa de intimidar a polícia.

MAIS UM MOTIVO PARA INVESTIGAR TODOS ELES.

Aí tem.

Anônimo disse...

Quantos foram presos para averiguação nos ultimos anos, suspeitos de corrupção (omissão, conivencia ou participação)? Apenas 1 cometeu suicidio. Seria o unico injustiçado ou assumiu a suspeita?

Anônimo disse...

Simples!!! Muito simples...cambada de adorador de de Homem publico de Reputação Ilibada e Corrupto.

Anônimo disse...

Discordo totalmente da afirmação de que a UFSC é uma universidade medíocre. A Universidade tem se destacado nacional e internacionalmente, com vários trabalhos publicados em revistas especializadas e das mais importantes, por alunos e professores, em várias áreas, destacando-se a de Energia Elétrica. Tem ótimos cursos e forma excelentes profissionais. Para os padrões brasileiros e apesar da petralhada que muito atrapalha o seu funcionamento, como na nossa UFRGS, a Universidade Federal de Santa Catarina não merece o título de medíocre.

Anônimo disse...

Quem não deve não teme. Se defende!!

Anônimo disse...

Um juiz contra o fascismo. O que você não vê na TV:

FERNANDO BRITO · 05/10/2017 - O Tijolaço

bilhete

Na nossa mídia, sempre ávida por desgraças e tragédias, sempre pronta a “fechar” a camera para os rostos emocionados, da lágrima, da voz embargada, quase nada se viu da cerimônia fúnebre do reitor Luiz Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina, que se matou pela humilhação pública a que foi submetido, sem culpa formada, sem defesa, apenas pela força.

Muito menos do discurso do desembargador Lédio Rosa de Andrade, que tomo como o desabafo de minha geração.

Não é de estranhar, mas é de apavorar. Trago para cá o que diz Nilson Lage, 60 anos de profissão e de janela na imprensa brasileira, que pode dimensionar melhor do que quem, como eu, só percebeu a ditadura na adolescência.

Muito sério, no episódio da morte do reitor da UFSC, é o fato de a grande mídia não ter dado destaque à notícia.
Indica que o vínculo da canalha jurídica-policial com a mídia é mais profundo do que se imaginava – escudo que, mais grave do que na ditadura anterior, protege o arbítrio e oculta os crimes de Estado..

Havia, na época censura; agora, ela é dispensável. O controle é mais inteligente (consiste em registrar o fato e dar ênfase editorial a outra coisa) e é espontâneo, automático, introjetado..

Não fosse isso, tratava-se, como tragédia humana e fato político de uma grande história jornalistica, com, com muitos ângulos a serem abordados, capaz de despertar profundas reflexões.

As palavras de Lédio não são apenas um lamento. São uma convocação.

E lançam um taça de vergonha, se isso adianta, no rosto dos que acham que “as coisas não são bem assim” e se perdem em discussões laterais.

Há uma matilha de feras, seguida por uma vara de porcos, tornando sangrenta e imunda a vida brasileira, onde só a escuridão, o xingamento, a ofensa, a polícia e a prisão valem alguma coisa.

Assista e divulgue o quanto puder. Especialmente para jornalistas, advogados, promotores e juízes jovens.

Talvez um deles possa ver no espelho aquilo que se transformou.

Anônimo disse...


A morte de quem quer seja, precisa ser sempre lamentada e, nas nestas circunstâncias, de forma particular. Mas o pouco que li até agora, era responsabilizando pela morte a tal Operação Ouvidos Moucos, logo, tornando algozes, os seus agentes. Mas é muito correto que hajam vozes, também, a favor dos que hoje procuram impedir ou acabar com a corrupção no País. E o tempo, é o senhor da razão! É preciso aguardar o fim do processo para se conhecer a verdade dos fatos.

Anônimo disse...

Só para dar uma idéia de como funciona a mente doentia de comunistas e petistas -
Tenho dois parentes que são professores na UFSC. Tão logo estourou o escândalo, postaram no facebook, confirmando os desvios do inditado reitor e alguns apaniguados do seu esquema de desvio de verbas. Agora que o sujeito se suicidou, sua posição mudou para diametralmente oposta a anterior, reputando o reitor como um mártir e acusando a delegada do inquérito que pediu sua prisão e pasmem, até o juiz Sergio Moro, indiretamente sem citá-lo nominalmente. Aproveitam o momento para desabarem suas mágoas contra Sérgio Moro, que não tem nada a ver com o caso, mas que por outro lado já condenou a divindade por eles adorada, o Lulladrão. Que raça de gente, só matando mesmo!

Anônimo disse...

Deduragem de colegas foi o que mais doeu no reitor da UFSC e o fez desistir:

4 out 2017 - DCM

O bilhete de suicida do reitor

Por Renan Antunes de Oliveira, em Florianópólis (SC)

(...)

Um dirigente histórico dos comunistas foi ao enterro, mas era de uma corrente adversária. Fez questão de dizer que ele abandonou a militância de esquerda e deu uma guinada pro outro lado – segundo vários relatos, Cau nunca escondeu que votou em Aécio, apoiou o impeachment, alinhou com Temer e se dizia fã de Sérgio Moro.

(...)

Cau foi levado de casa por agentes originalmente lotados em São Luiz do Maranhão.

Em nome da PEC da economia, não tinha ninguém mais de perto pra tarefa??? A turma da terra de Sarney foi trazida a Floripa só para a perigosa missão de meter o reitor num uniforme laranja de presidiário?

Ele foi " ALGEMADO NOS PÉS E MÃOS" por agentes
mascarados.

Pior: nu, CAU FOI SUBMETIDO A UMA REVISTA "ANAL".

A conferir se Geddel, Sérgio Cabral ou Eduardo CunhaUma explicação plausível é que o pessoal não ia vir de tão longe para pouco. Como a PF estava proibida de apresentá-lo à imprensa, como muitas vezes faz, descontaram nele com a revista. (...)

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/