Matéria publicada pelo jornal
inglês The Guardian aponta que executivos brasileiros investigados na Operação
Lava Jato estariam adquirindo imóveis em Portugal visando conseguir vistos
permanentes de moradia.
O programa português de vistos permanentes permite que o
interessado que compre um imóvel de pelo 500 mil euros possa obter o visto de
residente no país. Após um prazo de cinco anos, o visto pode ser convertido em
cidadania portuguesa, o que permite o direito de residir e trabalhar em
qualquer país da União Europeia.
Entre os investigados estão Otávio Azevedo
e Sérgio Andrade — respectivamente ex-presidente e um dos sócios do grupo
Andrade Gutierrez — Pedro Novis, ex-presidente da Odebrecht, e Carlos Pires
Oliveira Dias, vice-presidente do conselho administrativo do grupo Carmargo
Correa. Todos teriam adquirido imóveis em Portugal no ano de 2014, depois,
portanto, do início da operação Lava-Jato.
7 comentários:
São exemplos de aves migratórias brasileiras corruptas , de carteiras recheadas, que vão buscar abrigo nas terras do Além - Mar, com o VISA GOLD, de PORTUGAL, não para escapar do inverno , como a maioria das aves migratórias , mas para fugir do Juiz MORO e da LAVA-JATO . Outras aves brasileiras corruptas , mais graúdas , preferem o EB-5 , norte-americano, para fazer ninho e esconder-se nos EUA .!!! Tia Glória.
Portugal não mandou pra colonizar o Brasil um monte de ladrão?
Pois estamos devolvendo....
Tia Glória, bom texto. Dou como sugestão de leitura o livro PETROLADRÕES - de Ivo Patarra, ali está um apanhado geral da roubalheira do governo do PT e tb dos outros partidos. Chega dar nojo, de ver tanta roubalheira de bilhões de reais. Esse livro é encontrado por R$ 14,90 na Amazon.com para o Kindle.
Anonimo das 17: 32 , obrigada pela dica. Tia Glória. !!!
tentaram fugir mas a lava jato conta com o mundo todo é o mundo todo ou seja onde tem tambem bandidos q receberam grana suja - roubaram é estes paises estao em contato direto com curitiba fornecendo dados, extratos de contas, movimentaçao financeira alem de virem seguido colher dados q eles precisam tambem pois é estao investigando la - viva a lava jato
LIVRO MOSTRA QUE DOCUMENTOS DE DELAÇÃO DA ODEBRECHT PODEM SER FALSOS
O esperado livro-bomba sobre a Operação Lava Jato, prometido pelo doleiro espanhol Tacla Duran, já começa a render; jornalista Luís Nassif destaca que Tacla que Duran é o doleiro cuja declaração de renda comprovou pagamentos a Rosângela Moro, ao primeiro amigo Carlos Zucolotto e a Leonardo Santos Lima; alguns capítulos do livro ficaram por alguns dias no site de Tacla; no livro, ele diz que a delação da Odebrecht teve vários pontos de manipulação, com a montagem de documentos, provavelmente por pressão dos procuradores, atrás de qualquer tipo de prova contra Lula.
Marcelo Odebrecht aconselha Palocci sobre delação premiada
Há alguns dias, o ex-ministro petista Antonio Palocci entrou na cela de Marcelo Odebrecht, na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, falando em italiano. Minutos depois, os dois riram. Assim como a dupla, os companheiros que estavam ao lado caíram na gargalhada, segundo relatos obtidos pela Folha.
A brincadeira, que se tornou comum entre os dois presos da Lava Jato, é uma referência ao codinome "italiano" dado ao petista na Odebrecht em operações que envolviam repasses de propina e caixa dois.
Não é raro Palocci se dirigir ao herdeiro da Odebrecht, usando palavras do idioma e dizendo, em tom de brincadeira, que não é o italiano.
Os dois convivem desde setembro, quando Palocci foi preso. Naquela época, Marcelo estava detido havia um ano e três meses.
No início, foram mantidos em alas separadas e tinham horários de banho de sol distintos. Se esbarravam raramente, quando iam falar com advogados no parlatório.
O motivo da separação, segundo integrantes da PF, era o acordo de delação que o empreiteiro negociava com procuradores, e que foi homologado em janeiro deste ano.
Semanas depois, com o acordo encaminhado, o contato passou a ser mais frequente e os dois foram colocados na mesma ala. Desde então, têm rotina em comum que inclui divisão de tarefas "domésticas", como limpeza da cela e do banheiro, além de fazerem refeições juntos.
Marcelo, segundo a Folha apurou, passou dar conselhos ao ex-ministro sobre a linha de defesa que deveria adotar, sendo cada vez mais enfático que a sua única saída seria o acordo de delação.
Quando Palocci se mostrou aberto à possibilidade, Marcelo teria sugerido que tentasse colocar a PF na negociação.
O petista não só passou a negociar a delação como teve a primeira reunião com procuradores sentado à mesa juntamente com um delegado da PF, há pouco mais de um mês.
Três pessoas que frequentam a carceragem de Curitiba relataram que viram o empreiteiro se dirigir a advogados do petista e afirmar que estavam prejudicando o cliente quando perguntavam a testemunhas da Odebrecht, diante do juiz Sergio Moro, se Palocci era o "italiano".
Em 20 de abril, o petista disse a Moro que estava disposto a falar nomes e operações que interessariam à Lava Jato.
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