Os resultados mais recentes da inflação têm
consistentemente reforçado a visão dos economistas do Bradesco de que o IPCA encerrará este ano com
alta de 3,7%, o que torna o cenário prospectivo para a inflação bastante
benigno e alinhado com nossa expectativa de que o próximo corte da Selic será
de 1,25%.
Leia a análise completa:
O IGP-10 mostrou queda de 1,10% em maio, de acordo com os dados
divulgados há pouco pela FGV, praticamente em linha com nossa projeção (-1,12%)
e a mediana das expectativas dos analistas do mercado (-1,00%).
A desaceleração
em relação a abril se deu de forma generalizada dentre seus grupos. De fato, a
deflação dos preços no atacado foi intensificada de uma queda de 0,76% em abril
para outra de 1,10% em maio, refletindo o recuo de 3,07% dos preços
agropecuários e de 1,27% dos industriais (refletindo principalmente a retração
de 13,6% dos preços do minério de ferro). O IPC também apresentou
desaceleração, passando de uma alta de 0,42% para outra de 0,21%. Por fim, o
INCC registrou queda de 0,02%, mantendo a mesma variação observada nos meses
anteriores. Para o IGP-M de maio, esperamos continuidade da tendência de
deflação, ainda impulsionada pela queda dos preços dos produtos agrícolas no
atacado e do minério de ferro, porém esse recuo deverá ser menos intenso do que
o apresentada no resultado de hoje.
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