Artigo, Percival Puggina - Custo Brasil e seus pagadores

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Nesta quinta-feira (23/06), enquanto milhões de brasileiros acordavam para mais um dia de trabalho (ou a procura de trabalho), na capital paulista e outras cidades do país, algumas pessoas amanheceram com a Polícia Federal batendo à porta de suas residências. Era uma fase de busca, apreensão, condução coercitiva e prisões da operação Custo Brasil. No centro das atenções estavam dois ex-ministros de Lula e Dilma, dois ex-tesoureiros do PT, destacados advogados e a própria sede do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.

 Sem emitir juízo prévio sobre qualquer dos investigados, mas examinado o conjunto dessas operações que se desenvolvem na esteira da Lava Jato, é impossível não perceber, no nome da recente operação da Justiça Federal paulista, sua relação com a crise que vive o país: "Custo Brasil". Numa infortunada combinação de incompetência, irresponsabilidade e desonestidade, o Brasil foi se tornando um país oneroso a todos nós. Quem dentre os leitores não tem, no círculo de suas relações, brasileiros que, neste momento, buscam no exterior melhores oportunidades e condições de vida? Resultado do custo Brasil. Nosso país, sempre aberto às mais variadas etnias, hoje perde muitos de seus jovens, muitos de seus talentos, por verem exauridas, aqui, oportunidades e esperanças.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Assim foi comigo a 25 anos atras, com tudo a oferecer ( estudos, conhecimento , anomo) devido a acoes de politicos desonestos ( na epoca- Collor), sai do Brasil para nao voltar.. a partir deste dia so prosperei! 25 anos depois encontro um Brasil 500% ainda mais encharcado com a mesma historia de sempre: politicos corruptos, desonestidade e desorganizacao, safadeza, falta de justica... sinto pena dos meus compatriotas que nao puderam sair .. estao poir do que quando sai,... e veja, isso faz 25 anos !!!! Ate tentei voltar e tentar novamente por 4 anos, mas foi praticamente expleida do pais devido a ser muito honesta... QUE TRISTE!!!!!

Anônimo disse...

Caro editor, para que tenhamos o fim dessa rapinagem precisamos de políticos éticos e destemidos para apresentar os seguintes projetos de lei:
1º) acabar com a "imunidade" parlamentar;
2º) acabar com o fôro privilegiado de todas as autoridades de todos os níveis e poderes;
3º) acabar com as mordomias dos políticos eleitos e da cúpula do Judiciário (auxílio-moradia, carros e motoristas, vale-refeição de altíssimo valor, diárias caras, passagens aéreas gratuitas,...);
4º) fim das aposentadorias integrais para os governadores e presidentes depois de 4 anos de cama, roupa lavada e comida de graça;
5º) o mesmo para deputados federais e estaduais, senadores:
6º) acabar com as verbas públicas e doações de empresas para os partidos.
Se isso vingar, teremos políticos realmente comprometidos com o país e um significativo alívio no caixa do Tesouro.

Anônimo disse...

Veja confirma: Valério irá delatar Aécio Neves:

Uma nota publicada na coluna Radar deste fim de semana aponta que o empresário Marcos Valério de Souza, pivô do chamado "mensalão", irá delatar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB; "Valério deve falar sobre a suposta tentativa de Aécio Neves (PSDB) de maquiar documentos do Banco Rural na CPI dos Correios, revelada por Delcídio do Amaral", diz o texto; delação também deve atingir o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), que é presidente da Confederação Nacional dos Transportes

Anônimo disse...

Folha elimina Aécio. Quem sobra no PSDB?

Citado em inúmeras delações premiadas, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sofreu, neste fim de semana, o mais duro golpe de sua carreira política, com a acusação, feita por Léo Pinheiro, da OAS, de que cobrava propina de 3% nas obras da Cidade Administrativa, por meio de Oswaldo Borges da Costa, seu tesoureiro informal e dono do avião utilizado pelo parlamentar; com isso, o presidente nacional do PSDB fica praticamente excluído da próxima disputa presidencial, abrindo espaço para três nomes no PSDB: os governadores Geraldo Alckmin e Marconi Perillo, assim como o chanceler José Serra; depois de quase chegar ao poder em 2014, Aécio apostou no 'quanto pior, melhor', incentivou o golpe parlamentar contra a presidente Dilma, mas se deu mal

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