ENTREVISTA
Antonio Sartori, diretor da Brasoja Agro
O novo governo argentino reduziu drasticamente as retenciones (impostos de exportação) que cobrava sobre exportações de grãos, o que segurava as vendas.
Sim, acaba de fazer isto. Nos casos de milho, trigo e soja, reduziu de 30% para zero, mas no caso da soja a redução foi de 35% para 30%, mas sinalizando para quedas de 5% ao ano, até chegar a zero.
Tem muito grão retido ?
São 20 milhões de toneladas que podem ser exportados imediatamente, sobretudo soja. Os produtores seguravam à espera do fim das retenciones e de melhor câmbio. Com a introdução da política de câmbio flutuante, espera-se que o peso desvalorize algo como até 30% a curto prazo.
E agora ?
Macri quer faturar US$ 10 bilhões em novas divisas ao longo de dezembro, janeiro e fevereiro. Eles precisam desesperadamente de divisas.
Isto não produzirá queda nas cotações das commodities agrícolas ?
O mercado já tinha precificado isto, porque sabia que algo iria ocorrer.
E nós ?
O trigo argentino virá em muito maior quantidade e isto é má notícia para quem produz trigo no Brasil, que só atende metade do consumo. Nas outras commodities, vamos para a disputa no mercado internacional.
Um comentário:
A Argentina pais pequeno pensa na populaço e taxa a exportaçao de soja em 35% e agora reduziu para 30%,enquanto no Brasil este gigante a taxa e zero graças as artimanhas destes produtores que explorao a terra e so visao o lucro aprovaram a lei Kandir que tanto mal tem feito ao estado e ao Brasil pois ate no plantio sao bancadsos pelo governo e quando tem perdas nas lavouras querem perdao das dividas agora no lucro nao deixam nada para o estado deixam alguma coisa quando veem na expointer e fecham o Gruta azul.O propio presidente da federaçao das industria do Parana Edson Campagnolo reconhece que A lei Kandir nao oferece criterios justos todos estados perderam competitividade.
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