Aumento das vendas no varejo, em outubro, não altera perspectiva de queda do consumo das famílias neste trimestre

CLIQUE AQUI para ler, também, estudo especial de Ricardo Bergamini sobre as vendas de novembro. 

O boletim do Bradesco desta quinta-feira, assinado pelo editor, informa que o volume de vendas do comércio varejista restrito (que exclui os segmentos de veículos e motos, partes e peças e de material de construção) registrou alta de 0,6% na passagem de setembro para outubro, excetuados os efeitos sazonais, conforme divulgado ontem na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. 

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Na comparação interanual, entretanto, a atividade varejista restrita caiu 5,6%. A despeito da elevação na margem, que interrompeu uma sequência de oito retrações consecutivas, mantemos nossa expectativa de novo recuo do consumo das famílias no PIB – projetamos declínio de cerca de 1,0% neste trimestre. Cinco dos oito setores pesquisados contribuíram positivamente para o resultado, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e tecidos, vestuário e calçados, que registraram elevação de 2,0% e 1,9%, nessa ordem. Já o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação aprofundaram o recuo do mês anterior, ao apresentar forte queda de 9,2%. O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que contempla todos os setores, apresentou variação negativa de 0,1% na margem, caindo 11,8% em relação ao mesmo período de 2014. O pior resultado em relação ao comércio restrito foi impulsionado pelas retrações de 0,9% e 2,6% de veículos e motos, partes e peças e material de construção, respectivamente, que aprofundaram as quedas verificadas nos meses anteriores. Assim como nas últimas leituras, a receita nominal das vendas manteve o baixo ritmo de crescimento, com avanço interanual de 1,8% em outubro. Como temos dito há algum tempo, a receita nominal encontra-se essencialmente estável desde o final do ano passado, refletindo a piora do mercado de trabalho, conforme apontado pelo Caged e pela PME, com a redução do emprego e desaceleração dos ganhos nominais. Diante desse resultado da PMC, juntamente com a queda de 0,7% da produção industrial no início do quarto trimestre, projetamos queda de 0,3% na margem do IBC-Br (proxy mensal do PIB) em outubro, dado que será divulgado pelo Banco Central na sexta-feira.

Um comentário:

Anônimo disse...

hum,aumento em vendas é-- sei...assim como as pesquisas que dizem que lula tem mais credibilidade do que o juiz MORO, hum....eu nao compro nada até esta mulher sair fora e pague pelo que ela causou- crime de lesa patria

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