Em tempos de crise econômica, as despesas do governo com
pessoal deve ultrapassar 100 bilhões em 2015, um aumento de 58% no período, já
descontada a inflação. Segundo reportagem do jornal O Globo, o dispêndio com
cargos de natureza especial é resultado dos benefícios percebidos por
servidores de estatais, emprestados a pastas diversas, que têm direito a
gratificações e elevam sua remuneração para muito além do teto do funcionalismo
público (R$ 33,7 mil).
Em um dos casos, um funcionário da Eletronorte emprestado
ao Ministério de Minas e Energia embolsou R$ 152 mil – mais um entre os
supersalários que, como o Congresso em Foco tem mostrado desde 2010, persistem
mesmo depois de o Judiciário ter declarado sua ilegalidade.
A reportagem mostra que as altas somas remuneratórias não
estão ao alcance de qualquer um – a “natureza especial” dos cargos quer dizer
que eles estão reservados a indicações políticas. Com todas as mordomias
asseguradas – carro com motorista, combustível, residência funcional –, os
apadrinhados daquela pasta têm papel de destaque, uma vez que são enviados a
Brasília por estatais do setor elétrico. E, nessa condição, não só ganham mais,
como têm influência estratégica para as empresas na Esplanada dos Ministérios.
5 comentários:
Quantos % volta para o PT?
100 bilhões daria para tapar o déficit e voltar a ter selo de bom pagador das agências de rating.... Sou a favor de cortar toda essa mamata afinal não ajuda em nada quem paga impostos.
Se pelas leis trabalhistas não se pode reduzir o salário destes vagabundos, então só matando!
CONTINUAM roubando, né Xi?
Parasitas Estatais:
Em vez de aumentar impostos, diminuam os supersalários no setor público !!!
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