O título pode ser assustador, mas na entrevista o governador avisa de modo peremptório que não proporá aumento muito grande do ICMS. Admite a elevação de um ponto percentual, de 17% para 18%, no máximo. Ele lembra que só RS e SC cobram menos de 18%.
Vale a pena ler tudo:
Sartori avalia que só cortar não é o suficiente para
resolver a crise financeira do Estado
Só cortar não adianta, é preciso atrair
investimentos." A frase é do governador José Ivo Sartori (PMDB), ciente de
que a redução dos gastos do Estado não será suficiente para superar a crise
estrutural das finanças do Rio Grande do Sul.
O governo trabalha para aumentar a receita, e isso se
dará em várias frentes. Além de buscar novos empreendimentos, o Palácio
Piratini avalia uma série de alternativas. Nesta entrevista ao Jornal do
Comércio para o caderno especial Dia da Indústria, Sartori confirma que há
estudos para o aumento da alíquota de ICMS, receita adotada na última gestão do
PMDB, do ex-governador Germano Rigotto (2003-2006).
Entretanto, o atual chefe do Executivo ressalva que não
há nada de prático ainda e que o aumento de impostos necessário para resolver o
problema das contas do Estado seria brutal. "Se quisesse hoje aumentar
impostos e equilibrar as finanças do Rio Grande do Sul por um bom tempo, teria
que colocar o ICMS a 31%. Quem vai fazer isso? Aí quebra o Estado e toda a
economia gaúcha. Não tem como", pondera. O governador também reforça que
uma medida como essa precisaria do apoio da sociedade. "Mas pelo que vejo,
ninguém deseja isso."
Ao longo de mais de uma hora de conversa sobre a economia
do Rio Grande do Sul, Sartori também revelou que deve sair no segundo semestre
a modelagem das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e garantiu que as licenças
ambientais serão agilizadas. Disse que, após uma ampla análise, tomará medidas
em relação a empresas estatais – "isso é o máximo que eu posso dizer para
não avançar o sinal antes da hora" – e falou sobre prós e contras de uma
possível revisão dos incentivos fiscais.
O governador ainda demonstrou confiança em relação a
projetos no Estado que dependem da Petrobras, caso das plataformas P-75 e P-77,
em Rio Grande, e de novos aportes industriais no Polo Petroquímico de Triunfo,
que aguardam solução para o impasse sobre o preço da nafta repassado a Braskem.
Jornal do Comércio - O Estado vive uma crise de
endividamento há décadas. Que saída o senhor vê para a crise? Tem solução
próxima ou é preciso o trabalho de uma geração inteira?
José Ivo Sartori - Solução sempre tem. O ensiname...
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9 comentários:
A tempos venho batendo nesta tecla, que por tras desta choradeira esta o aumento de imposto, manutenção da gastança nas despesas fixas do estado e uma paradinha nos investimentos tipo a la levy, pra fazer de conta que estão cortando na carne.
A gauchada esta de parabéns pois foi pra isso que elegeram Sartori, assim como a vários governos a gauchada sempre opta pela esquerda, força Sartori, a gauchada esta contigo e te apoia, enfia a mao no bolso dos gaúchos afinal eles tem que pagar pelo tamanho de estado que escolheram, manda a conta pra ele, pois pedem cada vez mais estado, que paguem por isso.
Aumenta imposto Sartori, a FIERGS aprova,desde que se mantenha a gastança,enfia a mao no bolso dos gaúchos,faz eles pagarem pelo tamanho de estado que eles escolheram.
Políbio, está sem título.
Lucro das Dez maiores anunciantes no Brasil em 2014:
1º Via Varejo: 1,382 bilhão de reais
2º Genomma: 1,311 bilhão de reais
3º Unilever: 1,244 bilhão de reais
4º Caixa: 781,4 milhões de reais
5º Hypermarcas: 585,8 milhões de reais
6º Ambev: 529,7 milhões de reais
7º Petrobras: 463,5 milhões de reais
8º Reckitt Benckiser: 389,2 milhões de reais
9º Banco do Brasil: 378,3 milhões de reais
10º Telefônica: 376,1 milhões de reais
Impostos (somente federais) R$ 1,18 trilhão;
BB, Itau, Santander e Bradesco lucraram juntos em 2014 - R$50 bilhoes;
Odebrecht, Carmargo Corrêa, Andrade Gutierres e OAS doaram ao partidos politicos nos ultimos dez anos (declarado) mais de R$ 500.000.000,00
Hoje, a Odebrecht possui mais de R$ 142,3 bilhões em ativos, Dos dez maiores projetos já licitados envolvendo a Copa e Olimpíada no Rio de Janeiro, a Odebrecht participa de todos, com exceção de dois: a Transcarioca e o projeto de despoluição das lagoas da Barra e Jacarepaguá –
O orçamento total dos outros oito projetos com participação da Odebrecht em consórcios ultrapassa R$27 bilhões.
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Podeira continuar a escrever os reais sintomas, que são históricos, da eterna "crise Brasileira".
A verdade é que a classe politica fabrica crise, com ajuda da "Midia", para ludibriar o povo.
Politica é um negocio que faz milionários políticos, PARTIDOS POLÍTICOS, banqueiros, empresários, etc.. (somente vc do povo não estará neste lista que enriquece) - Para toda esta engrenagem funcionar é necessário somente um fator:A TAL DA CRISE.
No final a conta é sempre vc quem paga. Acorda povo!!!
Chama a Ford, que resolve todos os problemas...
Anon das 17:23.
Sartori é de esquerda, vos no lo sabés?
Aumento dos impostos nos governos do PMDB/PP não é novidade.
O que é de estranhar é o apoio de pessoas como o Políbio, o Cairoli e os deputados situacionistas em geral.
Simples, encaminha para a AL um aumento de ICMS, IPVA e outras taxas, suficientes para o Estado dar lucro, como empresa privadas, os gaúchos vão dizer amém, tudo o que NÃO vem do PeTe é bem vindo, mesmo que sejam aumentos do imposto. Nós do blog que representamos o povo gaúcho e brasileiro e que votamos no Sartori, dizemos amém.
Ah, tá, já que cobramos "menos' do que os demais estados, justifica aumentar o imposto.
Parece que o gringão tem uma inspiração: Pol Pot, no Camboja conseguiu "resolver" alguns custos de população. talvez seja este o objetivo do "mão de vaca'.
O que o mandatário cambojano fez foi mandar a população das cidades para o campo, para plantarem e subsistirem. o resultado foram só uns 2 milhões de mortos... acho que é isto que o gringão tem em mente, afinal, reduzindo a população, reduz a demanda dos serviços do estado, não é mesmo????
abs
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