O editor resolveu repercutir estas declarações de Eduardo Braga (PMDB), novo ministro da Minas e Energia, porque elas desmentem o que afirmou Dilma na campanha, conforme material ao lado que o editor pesquisou e disponibiliza. O ministro está muito longe de ser um bobalhão. Também não tem o
perfil de um Joaquim Levy, um técnico cuja expertise é apreciada por políticos,
mas sem traquejo. Levy até pode pensar alto sem autorização — chamando recessão
de recessão, por exemplo, para se desdizer depois. Mas Braga não.
Ele calcula
os passos. Ele sabe que uma palavra fora do lugar pode pôr os políticos numa
situação muito difícil. Fala o que pode e o que a presidente Dilma Rousseff diz
que ele pode. E ele disse com todas as letras: existe, sim, a possibilidade do
racionamento de energia. Para um governo que não admitia nem mesmo um
descompasso entre oferta e demanda, trata-se de um avanço. Sim, Braga admitiu a
possibilidade do racionamento.
Leiam o que afirmou:
“Dez por cento é o limite
prudencial. Nenhum reservatório de hidrelétrica pode funcionar com menos de 10%
de água. Ele tem problemas técnicos que impedem que as turbinas funcionem. Não
é no Sudeste. É em qualquer lugar”. E deixou claro que, caso se chegue a
esse patamar, haverá, sim, racionamento. Melhor assim: melhor admitir que a
realidade existe.
Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) - Eles mostram que os reservatórios estavam, nesta quarta, com 17,43% na região
Sudeste/Centro-Oeste e em 17,18% na região Nordeste. Nas regiões Sul (67,17%) e
Norte (35,2%), a situação é melhor. Só para comparar: quando houve o apagão, em
2001, os reservatórios do Sudeste tinham quase o dobro de água: 31,41%. É que,
então, não havia termelétricas em número suficiente. Agora haveria… Será? A
economia brasileira cresce perto de zero. Só por isso não houve apagão ainda.
Mas os problemas são evidentes. Nesta quarta, o Brasil importou energia da
Argentina pelo segundo dia consecutivo: 90 megawatts médios — na terça, foram
165 MW. E importou por quê? Porque se trata de um “insumo” em falta.
9 comentários:
Políbio,
Em se tratando de rememorar coisas do passado recente, sugiro trazer novamente o assunto da quebra do pacto entre Brasil e Paraguai, patrocinado por LULLA, a respeito de ITAIPU. O Brasil, por conta de ter construído ITAIPU na divisa dos dois países detinha, contratualmente, o direito de consumir a energia da parte do Uruguai, mediante remuneração claramente definida e tudo isto foi alterado, com grandes prejuízos ao Brasil. Certamente algum "cumpanheiro" bolivariano foi beneficiado.
Abraço
Os esclarecidos não querem a volta da mentira e incompetência administrativa. DILMA é o maior fiasco em termos administrativos fora as baboseiras que apregoa. Não tem raciocínio linear é sem pé nem cabeça.
Nem petralha confia em petralha,
mesmo sendo "irmãozinhos",pois a mentira faz parte da "educação"
deles, então nada a estranhar.
A petralha Dilma foi a maior fraude da história presidencial deste país, foi vendida como grande gestora e não passa de uma criatura estúpida e mentalmente perturbada, que conseguiu superar com folga de bilhões roubados, o farsante do Collor!
O governo todo é uma farsa. Não se sustentará. E com números tão amargos da economia má administrada, o povo brasileiro finalmente entenderá os erros que cometeu por insistir num partido que manipula, engana e mente descaradamente. Hora de mudar.
Polibio
Gostaria de lembrar que a quantidade de energia importada da argentina variou de 500 à 1000 megawatts por dia! Ao considerarmos a média, parece um valor baixo, já que é diluído no período noturno, onde não houve importação.Ao considerarmos o valor usado durante o dia, vemos o quanto é significativo.
Lembro,também, o fato que você vem citando no seu blog, sobre a inoperância da termelétrica de Uruguaiana, inativa por conta da falta de gás. Uma vergonha. Segundo li no seu blog, esta produz, quando em uso, 600 megawatts!
Um dos grandes culpados deste estelionato eleitoral é o "publicitário" João Santana que como profissional mostra que sabe tudo do assunto, mas tem o caráter e a moral de Goebbels, sem tirar nem por!
Quando eu fazia engenharia elétrica na UFC e mecatrônica no CEFET, eu não entendia como Edson Lobão do PMDB e Dilma viram ministro de minas e energia.
Dilma tem diploma falsificado.
Edson Lobão é ADVOGADO do maranhão, apadrinhado do mafioso Sarney.
Estou esperando os títulos de DOUTORADO em ENGENHARIA ELÉTRICA de ambos.
É isso que eu quero entendo.
Para fazer concurso para Eletrobrás/Anatel/Anaeel ou até trabalhar no mercado tem que ter nível superior, fazer provas, testas.
Mas essa turma chega lá sabe-se lá como e por apadrinhamento.
A crise energética do Brasil tem pais e mães.
Aquele brique da energia de ITAIPU com o Paraguai, que teve como defensora nº 1 e ponta de lança a SENADORA GLEISE HOFFMAN
contribuiu, porque com o dinheiro pago a mais para o Paraguai (quanto de propinão?) poderia ser
usado aqui, sem falar das roubalheiras nas hidroelétricas em construção e que nunca terminam
para poder continuar roubando.
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