O atual secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, que é do quadro do TCE, para o qual não pretende voltar (ele disputa uma posição no segundo escalão do governo federal), continua insistindo na informação de que a abolição do Imposto de Fronteira diminuirá em R$ 1 bilhão a arrecadação anual do ICMS no RS. A Assembléia promulgou o fim do imposto, mas o governo não cumpre a decisão legal.
. Seus cálculos são arbitrários, porque estima perda direta de R$ 250 milhões e indireta (desaceleração industrial) de R$ 750 milhões.
. É uma equação que não se sustenta.
. O novo secretário, deputado Giovani Feltes, que defendeu o fim do imposto, agora está cauteloso, mas aceitou montar uma força tarefa com empresários do comércio, que terá a incumbência de abrir a caixa preta e dentro de dois meses abrir todas as informações para uma decisão final.
- O Imposto de Fronteira é um over da alíquota do ICMS, cobrada em cima de produtos e insumos adquiridos de outros Estados. A indústria defendeu a implantação da alíquota maior, tentando se proteger da concorrência, mas o comércio alega prejuízos.
3 comentários:
Se o estado do RS fosse totalmente industrializado, o imposto teria seu efeito.
Esta barreira obriga o comércio a operar com lucros baixos para poder manter a competitividade com outros estados.
Na oposicao e' uma coisa, no governo e' outra, sao todos iguais.
Se O Deputado, agora Secretário, mantiver o Imposto de Fronteira ele estará dizendo que é um irresponsável. Como é possível defender no governo do Tarso a abolição da DIFA e agora dizer que está na dúvida? Então ele não fez a lição de casa na época?
Não adianta me dizer que os políticos são assim, pois eu procuro outra coisa nos políticos: POSIÇÃO e defesa das propostas que foram apresentadas na campanha. É nisso que eu voto!
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