Em
Caxias, o vice que quis ser candidato a deputado foi impedido pela Justiça, mas
no governo estadual o vice faz o que quer.
O editor publica no link ao final desta nota, o inteiro
teor (acórdão) da decisão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul, que negou recurso de autoria do vice-prefeito de Caxias do Sul,
Antonio Feldmann, contra decisão de Primeira Instância, que o
obrigou a assumir a Prefeitura de Caxias do Sul na ausência do
prefeito Alceu Barbosa Velho.
. A decisão do juiz singular inviabilizou a candidatura
do peemedebista a deputado Federal.
. Ninguém consegue entender por que razão o Judiciário do
RS tomou a decisão em relação ao vice Antonio Feldmann, mas não fez o
mesmo com o vice-governador Beto Grill, que nos últimos seis meses negou-se a
assumir o cargo, tudo porque como Feldmann queria, é candidato a deputado
Federal.
. O contraste ficou mais flagrante esta semana, porque o
governador passou o cargo para o presidente do Tribunal de Justiça, José Aquino
Flores, tudo porque o vice Beto Grill e o presidente da Assembléia, candidatos
a deputado, não quiseram assumir.
. Em Caxias e em Porto Alegre, o juiz singular e a 2a.
Câmara Civel impediram até a posse do presidente da Câmara, obrigando o
vice-prefeito a desistir da sua candidatura e assumir, sob pena de enorme multa
diária.
Na 2ª Câmara Cível, o agravo interposto por Feldmann foi fulminado
por 2 x 1.
. O editor chama a atenção para o voto da relatora, a
desembargadora Laura Louzada Jacottet (no link destacado, em negrito e itálico
"Finalmente, diante dos termos dos memoriais do
agravante (ele anexou recortes de jornais sobre a posse do desembargador José
Aquino Flores no Piratini) consigno que os casos de descumprimento de lei
campeiam, lamentavelmente, pelo país e a opinião leiga e, por vezes,
sensacionalista de alguns jornais não servem de subsídio às decisões judiciais.
CLIQUE AQUI para ler o acórdão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário