O incentivo tributário dado pelo governo Dilma para
aumentar as vendas de automóveis custou R$ 12,3 bilhões de renúncia do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) para os cofres do governo federal, mas
não foi suficiente para reduzir o lobby da indústria automobilística, que pede
atualmente novos incentivos para o setor de autopeças, máquinas e exportações.
. A crise na Argentina e as restrições impostas pelo
principal parceiro do Brasil no Mercosul devem diminuir as exportações
brasileiras de veículos e servem agora como novo instrumento de pressão sobre o
governo.
. Segundo o jornal do Comércio, desde o estouro da crise
internacional em 2008, foram dez medidas de redução, prorrogação e retorno
parcial do IPI. O imposto voltou a subir em janeiro de forma gradual e as
alíquotas devem chegar ao patamar normal no segundo semestre do ano.
2 comentários:
É SÓ CONTER OS GASTOS OFICIAIS DO GOVERNO QUE RECUPERA ESTE VALOR.
EDUARDO MENEZES
Meu caro Polibio,
Esta conta de mentirinha sempre me irrita um pouco; está bem, mas quanto de imposto foi arrecadado pelo aumento de produção? Quanto de imposto foi arrecadado pelo restante da cadeia produtiva? Quantos empregos - e o seu respectivo consumo - foram mantidos por conta desta redução não só no segmento mas em toda a economia, já que indústria automobilistica puxa todo o resto da economia?
Os governos sempre vem com este lero-lero de "renúncia fiscal", mostrando só um lado das duas colunas da contabilidade! Por favor, não deixemos de compatibilizar margem com giro: os dois coexistem sempre!
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