. Por partes:
1 - Os primeiros cinco parágrafos são todos dedicados a
fazer um panegírico desnecessário sobre a importância do Mercado Público,
o desinteresse do IAB em apontar responsabilidades pelo incêndio e como são
indispensáveis os arquitetos na vida da cidade.
2 - O pior mesmo está nos parágrafos finais do indigitado
manifesto, nos quais o IAB coloca questões surpreendentemente improcedentes e
descabidas:
a) Ao chamar a cidadania a refletir quanto às atuais
priodades de obras e investimentos em obras da cidade ("que só beneficiam
as grandes empresas e os megaempreendimentos"), porque talvez elas não
ocorram em prol dos verdadeiros interesses da sociedade, o IAB ataca o que não
vê e fala sobre o que não sabe.
b) Propondo que sejam paralisadas as atuais obras e os
investimentos sejam direcionados para a área social, o IAB demonstra nada
compreender sobre a formação e a execução do orçamento da cidade.
. Ora, como se sabe, as obras em andamento na cidade
foram todas discutidas ad nauseam com a sociedade, tardam em
sair e visam melhorar a vida de toda a população de Porto Alegre. Jamais,
antes, em qualquer governo, tantas e tão necessárias obras públicas estiveram
em andamento na Capital.
. Os ataques às carências sociais da população podem e
devem ser feitos com outro gênero de recursos, porque eles existem.
MANIFESTO RECONSTRUÇÃO IMEDIATA DO MERCADO PÚBLICO
O Instituto dos Arquitetos do
Brasil (IAB RS) lamenta profundamente o incêndio que consumiu parte do Mercado
Público de Porto Alegre. O Mercado representa o patrimônio e a memória de
nossa cidade. A reação de consternação que tomou conta de todos diante de uma
possível destruição total demonstra a importância deste edifício e de suas
atividades para a população.
Não cabe ao IAB apontar ou
buscar responsáveis, mas neste momento histórico é nosso dever reforçar a
importância que nossa cidadania dá ao espaço público e ao patrimônio
arquitetônico e cultural.
Os arquitetos são os
profissionais habilitados para o estudo, conservação e promoção do patrimônio
artístico, histórico, cultural e ambiental em nossas cidades.
Lembramos o quanto o
envolvimento dos arquitetos foi fundamental, a seu tempo, para a não demolição,
o tombamento como bem cultural e o processo de restauração e qualificação deste
importante marco na paisagem e na identidade porto-alegrense.
Neste momento, reiteramos nossa
disposição diante do poder público e da sociedade gaúcha para colaborar com as
administrações e com a comunidade na recuperação do Mercado Público.
Finalmente, chamamos a toda a
cidadania a refletir quanto às atuais prioridades de obras e investimentos.
Estão sendo postas em prol dos verdadeiros interesses do conjunto da sociedade?
Precisamos exigir que os
recursos disponíveis sejam alocados em prol do desenvolvimento social, e não em
grandes obras de questionável necessidade à cidade, Estado e nação que parecem
apenas vir em benefício das grandes empresas e mega empreendimentos.
Por último, nos cabe lembrar o
importante trabalho dos técnicos da Prefeitura de Porto Alegre no projeto de
restauração e modernização do Mercado Público realizado em meados dos anos
1990.
6 comentários:
Nos anos 60, o Jornalista Sérgio Porto,"o Stanislaw Ponte Preta" criou e publicou o chamado "FEBEAPA", o Festival de Besteiras que Assola o País. Estivesse ele ainda vivo,teria material para muitas edições de sua criação.
Tem cada uma.
Deve ter sido redigido por algum estudante esquerdopata de ensino médio.
O CREA saiu lucrando com a saída dos arquitetos de sua jurisdição, o progresso nunca anda lado a lado com tapirus terrestris diplomados!
O estado botocudo tem o IAB Botocudo que merece.
A vanguarda do atraso se "espraiou" pelas plagas botocudas como vírus.
Não sei o que é mais babaca, se este tal manifesto ou o abraço simbólico em torno do Mercado Público.
Essa conversa de "nossa cidadania" e que as obras "parecem apenas vir em benefício das grandes empresas e mega empreendimentos e "recursos sejam destinados em prol do desenvolvimento social" denunciam de cara a mentalidade socialistóide-esquerdopata de quem redigiu, com cérebro de ameba, a referida peça ...
Estudar tanto tempo para se formar um asno.
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