Augusto Nunes diz que general Newton Cruz mostrou há 30 anos como funciona o ‘controle social da mídia’ com que sonha a seita lulopetista

No seu artigo, o jornalista Augusto Nunes, Veja, ex-diretor de Redação de Zero Hora, Porto Alegre, lembra que de  passagem pela Argentina, entre um e outro olhar 171 na direção da companheira Cristina Kirchner, Lula festejou a ofensiva liberticida concebida para sufocar financeiramente o Grupo Clarín. Leia o que ele escreveu:

“Podem vir todos os jornais, todos os canais de televisão que quiserem que não poderão negar o apoio que este governo tem”, caprichou na bravata ao discursar na inauguração de uma universidade controlada por sindicalistas. Na continuação do palavrório, sonhou acordado com a ressurreição da censura à imprensa no Brasil, disfarçada de “controle social da mídia” ou “regulamentação dos meios de comunicação”.

“Faz dois anos e meio que deixei o governo”, choramingou o ex-presidente que ainda não desencarnou do Planalto. “Eu pensei que a nossa imprensa, no Brasil, fosse parar de falar mal de mim. Mas hoje falam mal de mim e da Dilma. Às vezes, eu tenho a impressão de que a imprensa está exilada dentro de nosso país. Está isolada. Quando nos criticam, dizem que é democracia, mas quando nós os criticamos dizem que estão sendo atacados”. (Segundo o Glossário da Novilíngua Lulopetista, “falar mal”  quer dizer divulgar, denunciar, investigar ou comentar escândalos protagonizados por militantes ou aliados do PT. Exemplo: faz 195 dias que alguns jornalistas falam mal de Lula e Rose.) Dias depois da performance dedicada à viúva-de-tango, o palanque ambulante retomou no Peru o tema recorrente. Entre uma palestra de 100 mil dólares e uma conversa encomendada por benfeitores de campanhas eleitorais, o camelô de empreiteiro concedeu uma entrevista ao La Republica ─ e não perdeu a chance de reiterar a advertência: “Os companheiros da comunicação devem compreender que um canal de TV é concessão do Estado. E não se pode usar uma concessão para atuar como partido político. Não pode inventar fatos. Tem de contar a verdade”. (O alvo era o jornalismo independente. Ruim de mira, Lula acertou a testa da TV Brasil, o pé das emissoras do companheiro José Sarney e o fígado do jornal do parceiro Fernando Collor.)

. Passados quase 30 anos, o ex-presidente ─ quem diria ─ invoca argumentos semelhantes aos utilizados pelo general Newton Cruz, então comandante militar do Planalto, para inaugurar em 17 de dezembro de 1983 o que o PT batizaria tempos depois de ‘controle social da mídia’. 

3 comentários:

Anônimo disse...

Mesmo assim, o embusteiro-mor petralha conta com a simpatia de todos os barões da indústria nacional.

Empresários medíocres que são, os empresários brasileiros ( que não sobrevivem sem reserva de mercado e sem dinheiro público ) já confessam, nos bastidores, que gostariam de ter de volta o vigarista maior da cada vez mais suja e rasteira política brasileira.

Como se vê, esses empresários merecem mesmo carregar nas costas o ineficiente e pesado Estado petista !

Anônimo disse...

Se Lula tivesse mesmo deixado o governo, a mídia não estaria falando nele; ou dele. Mas o ex-presidente continua amancebado no governo. É sua primeira e segunda voz. Dilma, coitada, nem sabe o que está fazendo ali. Por isso, Lula fez um anexo, um "puxadinho" no Palácio da Alvorada e dali não sai. É o retrato da República das Bananas. A população do Brasil é de 200 milhões. A safadeza só continuará, se o povo quiser. Resta perguntar se desejamos um País de corruptos, dinheiro na cueca e uma mídia calada, sem liberdade para divulgar atos dignos dos piores bandidos.

Olha o que estão fazendo com o Brasil. É o País das minorias privilegiadas, respaldadas por leis. Nem que para isso tenha que mudar a Constituição. Respeito e decência é o que merecemos. Vamos resgatar os valores éticos e morais. Hoje, homens e mulheres são constrangidos ao se declararem católicos, héteros e ao dizerem não ao aborto. O respeito, tão propalado pelas minorias, é unilateral. A família tradicional, formada por pai, mãe e filho exige respeito. Vamos dizer: fora Marta Suplicy.

Anônimo disse...

NUNCA tive dúvidas, quando foi fundado o tal Partidos dos "Trabalhadores" ainda nos tempos dos militares, percebi ser este apenas um reflexo da ARENA na politica através dos trouxas sindicalizados (obrigatoriamente).

PT = é parte da ARENA.

Um dos fundadores(LULA)foi afilhado de Golbery. O objetivo era emrolar as esquerdas (naquela época eram verdadeiras).

Pois hoje, é notoria a enrolação para com toda a sociedade, "se espraiou" (que desgraça). O dito senhor irá figurar, juntamente com jOSE Dirceu (um simples calhorda), o criminoso(STF), na revista Forbes.

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