O editor
conversou nesta terça-feira a tarde (16h30min) por telefone e por e-mail com o
presidene da Câmara de Comércio argentino-Brasileira de São Paulo, Alberto
Azueta, que manifestou extrema preocupação com a extensão do programa de
congelamento de preços por parte do governo Cristina Kirchner:
- Em
fevereiro, o congelamento atingiu supermercados e lojas de eletrodomésticos, mas
agora chegou a vez da gasolina, diesel e gás natural. Isto não deu certo em
lugar algum do mundo. Os brasileiros sabem bem como termina esse tipo de
política econômica.
. O governo alega que quer conter a inflação.
.
Acontece que o governo mente sobre a inflação. Ele admite 10% no acumulado de um
ano, mas o que se sabe é que o número já chega a 30%.
. Por trás do novo
congelamento, executado pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno,
está a decisão de Cristina Kirchner de vencer as eleições parlamentares de
outubro. O congelamento foi decretado para durar até as eleições.
. O
presidente da Câmara de Comércio disse ao editor que o governo argentino mantém
até mesmo um controle artificial sobre o câmbio.
- O dólar oficial está a 5
pesos, enquanto que no paralelo o preço é de 8,65 pesos.
. Todas essas
contradições impactaram as exportações e os investimentos e vão acabar mal.
. Depois das eleições de outubro, caso o controle sustente-se até lá,
ajustes violentos serão inevitáveis, inclusive grossa desvalorização do peso.
2 comentários:
Políbio,
Meudeus, Plano Cruzado!!
Foi a última vez que votei no PMDB(Simon)!!
Adeus Argentina!!
JulioK
Querem manter os preços artificialmente, irão quebrar a cara,esse filme já ví.Preparem-se que o Brasil irá para o mesmo caminho.Família,Empresa ou País que gasta mais do que ganha vai a bancarrota.Para mau gastador a economia pune.
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