O senador Aécio Neves também vem se movimentando nos
bastidores para pavimentar possíveis acordos partidários quando sua candidatura
à Presidência da República for confirmada oficialmente pelo PSDB. Joga com os
mesmos descontentamentos que seu provável adversário Eduardo Campos vem
tentando explorar na aliança governista, e ambos dependem também da economia
para viabilizar suas candidaturas.
Campos mais que Aécio, pois terá que romper com o governo
para lançar-se candidato, enquanto o senador mineiro é a escolha natural dos
tucanos em 2014. Além disso, o PSDB tem sido o
repositório da votação oposicionista nas últimas três eleições, por pior que
seja sua situação interna ou a fraqueza de sua atuação no Congresso. Na hora
decisiva, ainda é a sigla que une os que não querem um governo petista, tendo
tido uma média de 40% dos votos nacionais no segundo turno, fosse qual fosse o
candidato.
Na eleição de 2010, o PSDB chegou a ter 45% dos votos,
devido mais à fragilidade da candidata Dilma do que por seus próprios méritos.
Passar desse nível para desbancar o PT do governo depende, sobretudo, da
situação do país e da campanha que fizer.
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