No editorial que publicou nesta segunda-feira sob o título “Movimentação de Lula enfraquece Dilma”, o jornal Valor analisa com corrosiva lucidez as maquinações que faz o ex-presidente para enfraquecer a sucessora que ele mesmo escolheu e com isto habilitar-se a arrebatar-lhe o cargo nas eleições de 2012. É por isto que Lula não se cala. Leia o resumo feito pelo editor e depois o texto integral.
Na comparação com os dois mandatos de Lula, os meses de Dilma mais parecem a superfície do Lago Paranoá em dias de calmaria. Até a semana passada, quando as maquinações alopradas do Partido dos Trabalhadores voltaram a criar marolas no ambiente político. E o que é pior: justamente no momento em que o país mostra que, a exemplo de seus parceiros do Brics (Rússia, China, Índia e África do Sul), também é vulnerável à crise econômica mundial.
Na comparação com os dois mandatos de Lula, os meses de Dilma mais parecem a superfície do Lago Paranoá em dias de calmaria. Até a semana passada, quando as maquinações alopradas do Partido dos Trabalhadores voltaram a criar marolas no ambiente político. E o que é pior: justamente no momento em que o país mostra que, a exemplo de seus parceiros do Brics (Rússia, China, Índia e África do Sul), também é vulnerável à crise econômica mundial.
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O pior foi o que Lula disse sobre a sucessão de Dilma.
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Em vez de ficar calado, como recomendam os bons manuais de política, Lula admitiu, durante a entrevista, que pode ser candidato a presidente da República em 2014
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Lula sabe muito bem que Brasília vive da expectativa do poder, e a cada gesto mais categórico - como enfrentar uma plateia com mais de mil prefeitos ou banqueiros pouco inclinados a reduzir os juros -, Dilma mais transmite a impressão de que é presidente de um mandato só. Do contrário, ela não desafiaria tantos interesses ao mesmo tempo. Dizem isso governadores, líderes e presidentes de partidos aliados.
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É segredo de polichinelo, não só em Brasília, que o Instituto Lula, a nova sede de trabalho do ex-presidente da República, transformou-se em destino de peregrinos insatisfeitos com o jeito Dilma de governar. Sejam ministros ou outros que tiveram o interesse contrariado por alguma decisão da presidente da República. Ou seja, o instituto que um dia foi chamado de Instituto da Cidadania se transformou numa fonte de poder que se irradia sobre a maioria do PT e dos que não conseguem esconder as saudades dos tempos do ex-presidente da República.
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A declaração de Lula, com todas as ressalvas feitas, enfraquece politicamente a presidente Dilma Rousseff, num momento crítico da vida nacional. Além disso, são mesmo arrogantes, como acusou a oposição, pois não será ele, e sua imensa popularidade, a "permitir" que um tucano volte ao poder. Essa é uma decisão a ser tomada por mais de 100 milhões de brasileiros que, assim como souberam escolher Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, um dia também acharam que o melhor para o país era o atual senador Fernando Collor de Mello, o "Caçador de Marajás".
O pior foi o que Lula disse sobre a sucessão de Dilma.
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Em vez de ficar calado, como recomendam os bons manuais de política, Lula admitiu, durante a entrevista, que pode ser candidato a presidente da República em 2014
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Lula sabe muito bem que Brasília vive da expectativa do poder, e a cada gesto mais categórico - como enfrentar uma plateia com mais de mil prefeitos ou banqueiros pouco inclinados a reduzir os juros -, Dilma mais transmite a impressão de que é presidente de um mandato só. Do contrário, ela não desafiaria tantos interesses ao mesmo tempo. Dizem isso governadores, líderes e presidentes de partidos aliados.
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É segredo de polichinelo, não só em Brasília, que o Instituto Lula, a nova sede de trabalho do ex-presidente da República, transformou-se em destino de peregrinos insatisfeitos com o jeito Dilma de governar. Sejam ministros ou outros que tiveram o interesse contrariado por alguma decisão da presidente da República. Ou seja, o instituto que um dia foi chamado de Instituto da Cidadania se transformou numa fonte de poder que se irradia sobre a maioria do PT e dos que não conseguem esconder as saudades dos tempos do ex-presidente da República.
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A declaração de Lula, com todas as ressalvas feitas, enfraquece politicamente a presidente Dilma Rousseff, num momento crítico da vida nacional. Além disso, são mesmo arrogantes, como acusou a oposição, pois não será ele, e sua imensa popularidade, a "permitir" que um tucano volte ao poder. Essa é uma decisão a ser tomada por mais de 100 milhões de brasileiros que, assim como souberam escolher Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, um dia também acharam que o melhor para o país era o atual senador Fernando Collor de Mello, o "Caçador de Marajás".
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2 comentários:
Olha, este sujeito é tão nefasto ao país que a unica coisa que pode fazer ele calar a boca é sua doença.
Já estou cheio de tanta iniquidade e corrupção neste país da era Lula. Que a doença dele faça o trabalho que o eleitor não sabe fazer.
Infelizmente é assim que penso.
Até quando poderei pensar neste país não sei. O PT já estuda formas de sequer pensarmos de maneira diferente do fisiologismo ideológico estatal sindicalista de seus programas.
Ao anônimo das 14:20, assino embaixo !!!
Alguém precisa dizer a essa figura execrável e rasteira que o país cansou de sua existência, de seus embustes, de seus conchavos e de sua mediocridade.
Chega, Lula ! Cale-se, imediatamente, de preferência !!!
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