Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, nova testemunha diz ter sido procurada para repassar dinheiro do programa Segundo Tempo para o PCdoB
O jornal Folha de S. Paulo publica na edição deste sábado mais uma acusação de desvio de dinheiro do Ministério do Esporte para o PCdoB, partido do ministro Orlando Silva. Na reportagem, o pastor evangélico David Castro, 56, que dirige a Igreja Batista Gera Vida, de Brasília, afirma ter sido pressionado a repassar 10% do montante de 1,2 milhão de reais que recebeu através do programa Segundo Tempo.
"Veio um monte de urubu comer o filezinho do projeto", acusou o pastor, que disse ter se recusado a pagar a propina. Ele afirma que um dos aliciadores era funcionário do Ministério do Esporte.
No dia 14 de novembro de 2006, a Igreja Batista Gera Vida assinou um convênio com o ministério para desenvolver atividades esportivas para 5 mil crianças carentes, dentro do programa Segundo Tempo. O assédio, segundo o pastor, veio após o pagamento da primeira parcela do dinheiro, ainda no final de 2006.
- Castro, que é filiado ao PP, alega ter sofrido retaliação devido à recusa em pagar a propina. "Na hora da prestação de contas [do convênio], houve dificuldade porque evidentemente não houve propina", disse o pastor.
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