Os governos estaduais informam oficialmente que aplicam em Saúde o que a Constituição Federal determina, mas, na realidade, gastam menos. Incluem na conta gastos que não são considerados essenciais no setor. Nessa maquiagem, são considerados até despesas com servidores e aposentadorias em geral, além de despesas com merenda escolar.
. Segundo dados de 2008 e 2009 já compilados pelo Ministério da Saúde, 13 dos 27 estados gastaram menos de 12% de suas receitas líquidas com as ações e serviços públicos de Saúde previstos na legislação. São eles:
Santa Catarina (11,74% da receita)
Mato Grosso (11,28%)
Paraíba (11,25%)
Alagoas (10,77%)
Rio de Janeiro (10,75%)
Espírito Santo (10,39%)
Maranhão (9,86%)
Ceará (9,84%)
Paraná (9,84%)
Goiás (9,51%)
Piauí (9,01%)
Minas Gerais (8,85%)
Rio Grande do Sul (4,37%).
3 comentários:
O nosso estado está complicado mesmo. Em educação não paga o piso, não investe, as escolas de lata continuam. Em segurança o menor salário do país e um efetivo menor que a década de 1980. E na saúde o pior investimento também. Acho que a semana farroupilha deveria servir pra refletir um pouco sobre o caminho que trilhamos. O orgulho gaúcho está virando uma comédia.
É que não temos doenças, todos saudáveis para a reeleição.
É que não temos doenças, todos saudáveis para a reeleição.
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