Juiz absolve o editor no caso da queixa-crime movida pelo blog Nova Corja

Somente esta semana,  o editor teve acesso à sentença do juiz do 2° Juizado Especial Criminal de Porto Alegre, Amadeo Henrique Ramella Buttelli, que o absolveu no âmbito da queixa-crime (processo 001/2.09.0091591-0) movida pelo editor responsável pelo blog NovaCorja, Walter Valdevino. Ele foi condenado a pagar R$ 3 mil de honorários ao editor, que advogou em causa própria na fase final do processo, mas como alegou ser pobre demais para pagar a conta, o juiz Butelli dispensou-o das custas. De qualquer forma o editor iria direcionar o dinheiro para a Associação de Proteção aos Animais.

. A queixa-crime foi protocolada de propósito no juizado especial, porque ao ser apresentada em 24 de setembro de 2009, o objetivo do autor era obter velocidade para a repercussão pública desejada, já que na época o editor atacava duramente o Eixo do Mal e era preciso desviá-lo do embate e  desqualificá-lo, assassinando sua reputação. Este tipo de trabalho sujo é muito comum em organizações, dirigentes e militantes ligados ao PT ("Aloprados" e "Mensalão", por exemplo). A Nova Corja não gostou das expressões usadas pelo editor ao rebater "pertinazes e sucessivos ataques e críticas dos seus opositores políticos, entre os quais o querelante (Walter Valdevino". O blog, que se notabilizou durante o governo anterior ao se somar ao Eixo do Mal, era basicamente editado por professores, pós-graduandos e amigos da PUC do RS.

. Nas suas alegações finais, o editor lembrou ao juiz do caso o "forte cerco político que vem sofrendo ao longo dos últimos 20 anos". E foi além:
- Este cerco político sempre teve o objetivo de calá-lo, reduzindo o conteúdo das suas atividades jornalísticas, sua única fonte de trabalho, através de ações destinadas a retirá-lo de circulação, através de prisões (ações penais), tomar-lhe o patrimônio (ações civis), eliminar-lhe a renda (trancamento de fontes e demissões imotivadas em jornais, rádios e TVs) e intimidá-lo (inquéritos nas Polícia Federal e Civil, além de investigações e ações do Ministério Público). Seu refúgio e defesa são encontrados invariavelmente no Judiciário de todos os graus.

. Tem mais.

. Nos links a seguir, vão as alegações finais do editor, o parecer do Ministério Público e a sentença do juiz Butelli.

CLIQUE AQUI para ler as alegações finais do editor.
CLIQUE AQUI para ler o parecer do Ministério Público Estadual.
CLIQUE AQUI para ler a sentença.