Não ofenda, não use palavrão, não acuse sem provas. A opinião dos leitores.

O editor media pessoalmente as opiniões dos leitores. Elas são postadas sob cada notícia deste site. Apenas na manhã deste domingo, o editor mediou 97 opiniões, mas 62 delas foram vetadas. O editor volta a advertir que não editará opiniões que contenham acusações sem provas, palavrões e ofensas, mesmo que estas sejam dirigidas a pessoas ou instituições que o prejudicaram ou prejudicam.

. Os vetos também implicam em prejuízos para os leitores, porque na maioria dos casos são textos esclarecedores.

. Leia o texto a seguir para examinar a qualidade das opiniões postadas nesta página:

A DEFESA E O MINISTÉRIO PÚBLICO - Deve a Defensoria Pública e os Advogados da parte acusada,  lutar para que o Ministério Público não presida investigações. Não se pode admitir que o mesmo órgão que investiga, estando, portanto, envolvido diretamente na colheita de prova, denuncie. E investigue sem qualquer controle por parte do juiz. Unilateralmente, produz suas provas. Provas produzidas no próprio ambiente do órgão acusador, sem qualquer fiscalização. Observe-se que, no inquérito, quando instaurado pela autoridade policial, há fiscalização por parte do Ministério Público e, até mesmo, do juiz. Ao proferir voto no Inq 1968, em sessão de julgamento pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, manifestou-se o Ministro Marco Aurélio, relator, no sentido de “rejeitar a denúncia, por entender que o Ministério Público, embora titular da ação penal, não possui competência para realizar investigações na esfera criminal, mas apenas de requisitá-las à autoridade policial competente” (O julgamento ainda não foi concluído). A divisão de atribuições – investigação e acusação – deve estar separada, por exigência do Estado Democrático de Direito. A união das atribuições constitui um atentado à dignidade do cidadão. O investigador não pode acusar! Deve haver paridade de armas entre o Ministério Público e a Defesa. A acusação não pode ter melhores armas, mais poderosas, do que a defesa. Há de haver um mesmo tratamento para acusação e para a defesa, até na posição em que sentam à mesa de audiência.

7 comentários:

Anônimo disse...

Defendo a democracia, o direito de opinar e a demonstração das provas quando alguém é acusado de alguma prática delituosa, mas dentro dos limites da lei, respeitando normas. Chamar alguem de ladrão e corrupto constantemente, sem mostrar provas ou então depois de examinado pelo judiciario e nada fica constatado, é praticar a anti-democracia, é inspiração no Nazismo. Extrapolar suas funções para desmoralizar o opositor é anti-democrático e qdo feito no uso de cargo público, isso tem nome, está configurado no CPB, bem como estatutos, leis orgânicas, códigos de ética e etc..

Anônimo disse...

Muito engraçado é o fato de que nem sempre ouvimos e sequer nos damos ao trabalho de tentar interpretar o que o autor de fato diz. Então aqui vai mais um manifesto de apoio a esse autor Chico Buarque de Holanda que numa música se deu ao trabalho de dizer:

O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
Que gritam nos mercados, que com certeza
Está na natureza, será que será
O que não tem certeza, nem nunca terá
O que não tem conserto, nem nunca terá
O que não tem tamanho
O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos, dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência, nem nunca terá
O que não tem censura, nem nunca terá
O que não faz sentido
O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno, vai abençoar
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E o mesmo Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno, vai abençoar
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo"

Anônimo disse...

Normalmente critico o editor. Desta vez parabenizo-o.

Anônimo disse...

começou a agradar os rinções das causas privadas.

Anônimo disse...

Caro Políbio, da minha parte pode esperar sempre um diálogo respeitoso.

Mariano da república de santa maria.

Anônimo disse...

Infelizmente alguns membros do Ministério Público não respeitam os direitos humanos dos acusados, não entendem o princípio da inocência e sim o da culpa, que propagam o direito penal do terror, que defendem a traição premiada e o uso indiscriminado de algemas, com intuído tão só de humilhar.

Anônimo disse...

Não interessa, à sociedade, o membro do Ministério Público, em olímpica arrogância, utilizando-se da imprensa para lançar suspeitas, dúvidas, ilações, buscando mórbida satisfação pessoal, com ataques à honra alheia, a partir de péssima compreensão da ordem jurídica ou como autênticos litigantes de má-fé. E sim um Ministério Público autêntico instrumento da democracia, para servi-la como servo das liberdades públicas e para usá-la em prol do bem-estar da nossa sofrida gente.

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