O Instituto contra o Crack esqueceu da Brigada e da Polícia.

A bordo de uma pouca usual sobrecapa de quatro páginas a cores, o jornal Zero Hora anunciou nesta terça-feira que vai criar o “Instituto Crack nem Pensar”. A RBS faz campanha aberta contra o crack. E faz bem. O editor examinou a lista de sócios do instituto e estranhou a ausência de representantes da Brigada (Asofbm)  e da Polícia Civil (Asdep), justamente os agentes públicos que primeiro dão combate aos delinqüentes que traficam e usam crack no RS. São os policiais civis e militares a primeira e avançada força de combate contra o tráfico, suas influências e a delinquência envolvida. E que correm todos os riscos na atuação e sempre sobre o "fio da navalha". A RBS deve desconhecer o que já faz a Brigada nessa área, inclusive com prevenção.  São compromissos sociais da BM, conforme o editor constatou nestes sites, que recomenda à leitura:
http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/compromisso_social/proerd.asp , http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/compromisso_social/prosepa.asp , http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/compromisso_social/pmmirim.asp  , etc, do que muitos outros com aparatos midiáticos intensos, até recurso, mas dispersivos, pontuais e, portanto, inócuos.

- O editor considera que além da prevenção – começando pela atuação irrenunciável da família -  o rigor da lei e a sanção social devem cair com igual força sobre o traficante e o usuário, não apenas do crack, mas de todas as drogas da mesma família. A cadeia dura, o trabalho forçado e a internação compulsória para tratamento, não podem ser dispensados. E isto tudo começa pelo endurecimento da atual permissiva legislação. 

6 comentários:

Anônimo disse...

Por um lado Zero Hora se preocupa com o crack, por outyro apoia um governo que aposta em uma população cada vez mais ignorante e sem estudos. Sem falar no apoio descarado ao ex ministro que permitiu que lugar de policial federal é espionando oposicionistas e não guardando fronteiras.

Cláudio M. Bortowski disse...

Parabéns jornalista Políbio Braga,pela postagem em tua editoria do blog: as associações de classe dos comandos policiais do RS (militar e civil)bem como as duas instituições (BM e PC) certamente, certamente agradecem o justo reconhecimento que lhes fazes!
O "instituto" da RBS,contra a drogadição pelo "crack",ora criado,esqueceu de honrá-las e dar-lhes parceria formal,presença e voz destacada (justificadamente por sua atividade-fim) no seu midiático ato fundacional. Uma notícia de sala de aula consta ao lado de um PM e sua manifestação.
De todo o modo já estamos acostumados e satisfeitos -moral e socialmente- com a nossa inspiração/transpiração no trabalho cidadão e funcionalmente engajado,sem que nos socorram com o adequado e indispensável reconhecimento pecuniário.
Fora isso,não há realmente necessidade -nem tempo- para quem trabalha vigorosamente na ponta de lança contra o crime e a drogadição,para tantas "luzes e ribaltas"...

Anônimo disse...

Polibio, Louvável a iniciativa.
Porém, penso que para o traficante - a pena de morte é o certo.
Vera Lucia

Anônimo disse...

O PT jamais vai contra os traficantes. Eles mandam nos presidios e agora presos votam. Em quem?

Anônimo disse...

resposta a pergunta do anonimo das 16:53 : Traficante vota em traficante e seus representantes aqui no Brasil.

Surfista Prateado disse...

Eu vejo diferente: no momento que se diz "Crack nem pensar", significa que em cocaína, maconha e outros pode sim se pensar. Saudades do tempo em que as campanhas diziam "Drogas, tô fora". É a admissão tácita de que perdemos a guerra contra as drogas.

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