Analista da Receita diz que é “bode expiatório” no caso da violação do sigilo fiscal de EJ.

Ao se negar a comprarecer à Comissão de Constituição e Justiça do Senado para elucidar sua participação na denúncia sobre violação do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, a analista tributária da Receita Federal, Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, acabou prestando pelo menos duas informações relevantes:

1) Ela negou filiação a qualquer Partido, inclusive ao PT, ao contrário do que a mídia vinha veiculando.

2) Antonia Aparecida disse com todas as letras (ela até sublinhou o parágrafo) que sua senha foi utilizada indevidamente para cessar as informações fiscais de Eduardo Jorge.

. A analista da Receita Federal alegou que não compareceria como “declarante” porque violaria o sigilo funcional a que está sujeita, mas além disto alegou que se sente “fragilizada” pela exposição do seu nome e do nome da família em toda a mídia.

. O editor considera o seguinte sobre o segundo dos dois primeiros pontos colocados por Antonia Aparecida:

1) É importantíssimo identificar quem usou a senha, porque Antonia Aparecida sabe que isto de fato ocorreu.

2) A servidora está sendo usada como bode expiatório de um caso muito grave.

. O fato e que o sigilo fiscal de Eduardo Jorge foi violado e este crime é atribuído por ele ao comitê da candidata Dilma Roussef, que segundo denúncias formais teria contratado arapongas para forjar dossiês contra o candidato José Serra e dirigentes do PSDB.

. A Receita Federal, depois de muitas negaças, começou a investigar o caso, avisou que houve violação indevida, mas não foi adiante.

. O caso foi sumindo misteriosamente da mídia.

CLIQUE ao lado para ler a carta de Antonia Aparecida ao Senado. O editor recebeu a cópia do Sindicreceita de São Paulo, nesta quarta-feira a tarde.

6 comentários:

Anônimo disse...

TELEVISÃO - BONNER TERIA LEVADO PITO DA DIREÇÃO DA GLOBO

O que mais se comenta hoje é que William Bonner teria levado um pito ontem à noite da direção geral da Globo.
O motivo teria sido a forma agressiva com que ele e sua mulher Fátima trataram Dilma ontem no Jornal Nacional.
Pra compensar, na edição de hoje go jornal O Globo, Dilma foi colocada como tendo se saído muito bem na entrevista de ontem, o que não aconteceu.
O povo que viu a entrevista viu como ela capitulou contra Bonner.
Se Bonner tinha alguma fantasia em acreditar que a Globo era independente, ontem teve a confirmação de que ninguém é tão independente assim.
Muito menos gente agregada a empréstimos de BNDEs

Anônimo disse...

Então, ela que processe por danos morais que a mencionou.

Anônimo disse...

E depois querem que eu preste informações privilegiadas sobre minha vida particular para um funcionário do IBGE.

Vejamos se o Jungman cumpre a palavra e processa o chefe dessa repartição que, a toda evidência, foi o mandante e, no fundo, tem responsabilidade objetiva no caso, ou seja, responde mesmo não tendo sido ele quem mandou.

Anônimo disse...

POLÍTICA - UMA ROSA COM AMOR

Lula entregou uma rosa a
Dilma Rousseff parabenizando-a por sua participação na entrevista do Jornal Nacional e por ela não ter exposto sua irritação com a agressividade da postura de Bonner.
Lula sabe muito bem o que é Dilma irritada e sua reação perante o interlocutor, reação esta que já fez ministro de estado chorar no banheiro do ministério.
@fitzca

Anônimo disse...

O jornalista Claudio Humberto informa que o "senador" Simon está em cima do muro, com relação aos candidatos à presidencia. "Menas verdade" (royalties pro Lulla), jornalista, menas verdade...Até os pintados da Lagoa dos Patos estão cansados de saber que Simon é Lulla, é Dillma (meio envergonhado, mas é...). Simon é uma espécime rara lá nos Pampas....um Silvério dos Reis gaúcho...Lutou tanto pela Democracia, e agora entrega a Democracia, de mão beijada, aos inimigos dela...@fitzca

Anônimo disse...

POLÍTICA - PLÍNIO APARECERÁ MENOS

A aparição do candidato
Plínio de Arruda Sampaio, hoje, no Jornal Nacional, será de apenas 3 minutos e não os mesmos 12 de Dilma, Marina e Serra.
Ele não será entrevistado na bancada do jornal, mas sim, por um repórter de campo num evento do Rio de Janeiro.
Perde a televisão, que teria um verdadeiro show à parte com as respostas de Plínio, e perde o povo, que deixará de degustar as palavras do único candidato realmente independente na campanha eleitoral

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