A editora de política do jornal Zero Hora só faltou peitar o Tribunal de Justiça pela decisão que anulou a sentença da juiza Lilian Siman, da 5a. vara da Fazenda Pública, favorável ao governo estadual no caso da devolução do empréstimo prévio de R$ 130 milhões que recebeu para as primeiras ações destinadas a implantar a fábrica da Ford em Guaíba. A jornalista quer nova e rápida decisão da juiza, que terá que unificar as duas ações ajuizadas sobre o mesmo caso e não apenas a que examinou. Vale a versão de que Olívio mandou a Ford embora. Aliás, isto valeria mesmo que a sentença da juiza não tivesse sido anulada, porque o caso foi apenas de devolução do empréstimo prévio e não do contrato rompido implicitamente por Olívio Dutra ao tratar a Ford aos ponta-pés, tão logo assumiu. Esporeadas de galo missioneiro valem tanto quanto a tinta de uma assinatura em contrato.
Leia a nota de ZH:
A rapidez com que a 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça anulou a sentença da juíza Lílian Siman, da 5ª Vara da Fazenda Pública, definindo que ela deve julgar em conjunto a ação civil pública movida pelo Estado contra a Ford e uma ação popular proposta por Wladimir dos Santos Vargas contra o Estado, deve servir de inspiração para a magistrada apreciar as ações com a maior celeridade possível. Ou o Estado tem razão, como entendeu a juíza ao mandar a Ford pagar R$ 130 milhões, que corrigidos chegam a R$ 1,4 bilhão, ou está certo o autor da ação que atribui ao governo a culpa pelo rompimento do contrato. O contribuinte precisa saber.
Na sentença que determinou o pagamento pela Ford, a juíza citou perícias que comprovariam a aplicação indevida, pela empresa, de recursos emprestados pelo governo gaúcho para utilização no projeto da montadora em Guaíba. A 22ª Câmara Cível não entrou no mérito da sentença da juíza Lílian Siman, apenas mandou que ela julgue as duas ações em conjunto, o que parece bastante razoável. A urgência é importante porque, se o Estado tem dinheiro para receber de uma empresa privada, não pode esperar indefinidamente por esse pagamento. Mesmo que a sentença seja reafirmada pela juíza ao apreciar as duas ações, o tema não se esgota na 5ª Vara nem tampouco no Tribunal de Justiça. Empresas do tamanho da Ford vão até a última instância nos tribunais para provar que não devem o que a doutora Lílian, em primeira instância, mandou pagar. Na campanha eleitoral, como tem ocorrido nos últimos anos, o tema Ford voltará aos debates. Os petistas, que comemoravam a decisão da juíza como uma espécie de aval para o seu discurso de que a Ford foi para a Bahia porque o governo federal ofereceu benefícios maiores, terão de se contentar em replicar os arg umentos usados na sentença, de que a empresa rompeu o contrato. A oposição dirá, se não houver julgamento até lá, que a sentença foi anulada. E os gaúchos continuarão sem saber quem está com a razão.
10 comentários:
Chega a ser ridícula a utilização desta coitadinha pela diretoria da RBS para garantir Tarso Genro em Outubro. A família Sirotsky já demonstrou que se vendeu faz horas. Isto está claro em cada linha do jornal. Muitos pensam que é um simples engavetamento de dívidas, mas na verdade tem coisa mais podre por trás. Tarso Genro os tem nas mãos. O Que é patético é ver esta jornalista em fim de carreira agindo como mujahedim do PT.
Ah... Então a pelega ainda tem dúvidas sobre quem mandou a Ford embora do RS!!! Ela também deve ter dúvidas se o Papai Noel vem mesmo em dezembro e se o coelhinho traz os ovos na Páscoa!
Tenho uma sugestão para ela: Basta assistir gravações dos programas políticos da "Frente Popular" em 1998 e escutar o que diziam os candidatos dos incentivos concedidos para a vinda da Ford. Especialmente o Truta, que chegava a babar esbravejando que em vez de financiar multinacionais o governo do estado deveria financiar plantações de trigo... Deu no que deu!
Mas eles não fizeram o desastre sozinhos... Tiveram o apoio de mais da metade dos "politizadíssimos" eleitores gaúchos.
Se os adversários da esquerdalha no RS não fossem tão pusilânimes divulgariam a farta comprovação existente, para refrescar a memória dos militantes esquecidinhos, como a editora política de ZH.
Bastiat
É o desespero. Se Tarso perder aqui, muita coisa vai vazar sobre as operações da policia federal no Estado e vai respingar no Cidadão Kane dos pampas. Se Dilma perder lá em Brasilia, talvez as dívidas da RBS serão cobradas. "Rosebud" também será a última palavra de N.S.?
Quero ver Yeda sendo re-eleita aqui e Serra ganhando em Brasilia" O que vai ser desta coitada desta jornalista capacho e ultrapassada. Ela vai distribuir folder na sinaleira!!!
Só quem na época das eleições de 1998 e depois que o desastroso Olívio ganhou uma eleição apertada , morava em outro estado prá acreditar nessa quadrilha de petralhas(cruza de pt com irmãos metralha) de que a Ford, uma empresa séria, depois de ter assinado contrato com o governo do RS iria por livre e expontânea vontade quebrar o contrato com o estado e ir prá Bahia só pq o ACM era um velho bonito. Eu conheço toda a história da expulsão da Ford é só perguntar prôs moradores de Rio Grande que eles dirão como ocorreu. Mas aki vai uma pitada da moral dessa gente de esquerda elles se guiam por doutrinas como esta:: " OS COMUNISTAS DEVEM LEMBRAR-SE DE QUE FALAR A VERDADE É UM PRECONCEITO PEQUENO-BURGUÊS; UMA MENTIRA, POR OUTRO LADO, É MUITAS VEZES JUSTIFICADA PELO FIM"...Lenin.
Só a Sra Rosane e a RBS ainda não sabem quem mandou a Ford embora pelo visto. Depois de 11 anos, a burrice ainda impera em algumas mentes obtusas....
Quer pressa?
Mas a sentença da Juiza foi no ano passado, com a publicação sendo feito só as vesperas do pleito eleitoral.
Provavelmente deverá demorar o mesmo tempo, ou agora será diferente?
Enquanto está com as costas quentes ela irá continuar dizendo o que diz! Haverá o dia que abrirá o jogo e vai dizer que era tudo pra se manter no emprego.
"Ah... Então a pelega ainda tem dúvidas sobre quem mandou a Ford embora do RS!!! Ela também deve ter dúvidas se o Papai Noel vem mesmo em dezembro e se o coelhinho traz os ovos na Páscoa!
Tenho uma sugestão para ela: Basta assistir gravações dos programas políticos da "Frente Popular" em 1998 e escutar o que diziam os candidatos dos incentivos concedidos para a vinda da Ford. Especialmente o Truta, que chegava a babar esbravejando que em vez de financiar multinacionais o governo do estado deveria financiar plantações de trigo... Deu no que deu!
Mas eles não fizeram o desastre sozinhos... Tiveram o apoio de mais da metade dos "politizadíssimos" eleitores gaúchos.
Se os adversários da esquerdalha no RS não fossem tão pusilânimes divulgariam a farta comprovação existente, para refrescar a memória dos militantes esquecidinhos, como a editora política de ZH.
Bastiat
22 de junho de 2010 12:12"
SUBSCREVO,caro "Bastiat"!!!
CAPITÃO KIRK
Extraindo um pedaçinho do texto "A oposição dirá, se não houver julgamento até lá, que a sentença foi anulada." me parece que a jornalista está equivocada sobre quem está no poder no RS.
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