Por que alguns mortos valem mais do que outros?

Artigo - Por que todos odeiam Israel ?
Site MidiaSemMascara.org - 3 de maio de 2010

Se é verdade que "os sionistas controlam a mídia", como se explica que esta seja tão fanaticamente anti-Israel? Nenhum outro país é tão vigiado, tão vilipendiado, tão acusado. Se os "sionistas" de fato controlam os meios de comunicação, estão fazendo um péssimo serviço.
Há uma guerra civil no Congo que dura até hoje e que já matou mais de cinco milhões de pessoas em poucos anos. É a guerra com maior número de vitimas desde a II Guerra mundial. Ninguém se importa. Ninguém vai levar medicamentos, água ou comida para esses pobres desgraçados. Não vai haver nenhuma "frota da paz" nessa direção. Ninguém vai comentar em blogs. Putin matou duzentos mil muçulmanos chechenos. Houve uma única jornalista que protestou, e terminou suicida com dois tiros. Quanto ao resto da mídia, silêncio. Os jordanianos mataram em um só mês (Setembro Negro) dez vezes mais palestinos do que os israelenses em 40 anos. Mesmo hoje, morrem mais muçulmanos nos conflitos sunitas versus xiitas do que no conflito com Israel. Mas se árabe mata árabe, ninguém se importa.
CLIQUE na imagem acima para ler o texto completo.

2 comentários:

Emerson Rodrigues da Silva disse...

Na minha humilde opinião, não tem nada a ver com ódio à Israel. É ódio "by proxy". O ódio é anti-americano. Assim como o amor do Itamaraty não é pelo Irã, Venezuela ou Bolívia. É apenas uma constatação de qual lado os EUA estão e pronto: alinha-se do outro lado. Isso está no DNA de gente como o Marco Aurélio Garcia. Os fundamentos da economia podem mudar, eles podem tolerar isso. Até porque essa mudança financia a revolução esquerdista e o sonho dos 20 anos no poder, mas só por essa razão. Para financiar a ortodoxia político-filosófica desses caras. Me cansa a imprensa elocubrando as razões da aproximação tão insistente com um PIB tão insignificante quanto o do Irã (perto do americano). Jean-François Revel escreveu sobre isso há mais de 10 anos. É o DNA e a necessidade de provar que estava certo há 40 anos atrás que essa gente tem.

Anônimo disse...

"NÓS, OS NOSSOS PRINCÍPIOS E ELES


quarta-feira, 2 de junho de 2010 | 5:39

Preparados para um texto longo? Um daqueles que chamo de “Textos de Formação”? Então vamos lá, queridos! Escrevo o que é, para mim, um dos posts mais importantes desde que este blog existe. Porque ele vai lidar com princípios e com a razão mesma de existirmos.
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A IMPRENSA
O noticiário da grande imprensa no Brasil sobre o caso da tal “ajuda humanitária”, embora oficialmente neutro, é abertamente anti-Israel — e seria em qualquer caso, ainda que os soldados das Forças de Segurança tivessem abordado os barcos lendo a parte amorosa dos Salmos, o que não quer dizer que Israel tenha colhido os melhores frutos da ação. Já chego lá. Vou, antes, falar um pouco mais sobre imprensa e, se me dão licença, sobre este blog.

Já tiramos algumas coisas da quase clandestinidade aqui para iluminar o debate, não é mesmo? Dou dois exemplos já históricos: a Constituição de Honduras, aquela que ninguém tinha lido antes de chamar golpista de democrata e democratas de golpistas. Ou, então, o Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos, que extinguia a propriedade privada e definia como norte ético a censura à imprensa.

Anteontem, no primeiro post que escrevi sobre aquela infelicíssima ocorrência da flotilha, eu lhes apresentei e à imprensa brasileira Bülent Yildrim, o chefão da ONG turca IHH, a verdadeira organizadora da trágica patuscada “humanitária”. Na apresentação que fiz, ele aparecia ao lado do terrorista do Hamas Ismail Haniya. O jornalismo de TV, ao menos, já descobriu que a IHH existe e que era ela a verdadeira organizadora das naus dos insensatos. O impresso, no Brasil, talvez demore um pouco mais já digo por quê.

Só a imprensa brasileira foi lenta? Não! Só ontem à noite, acreditem, o New York Times (!) informou que a tal organização turca havia tornado viável a operação. O texto está na edição impressa de hoje. A fala de um dos dirigentes da entidade é absolutamente eloqüente e fornece um dos dois assuntos principais deste artigo. Informa o jornal que a IHH estava celebrando um estranho sucesso: “Nós nos tornamos famosos”, afirmou Omar Faruk, um dos membros da Insani Yardim Vakfi, conhecida por “IHH”. Ele parou por aí? Não! Ele continuou: “Nós estamos muito gratos a Israel”.

Pelo menos nove pessoas morreram na operação, mas Faruk, que dirige uma organização que se quer “humanitária”, está muito grato! Acho que isso define, de modo eloqüente, o caráter da IHH e o que queriam muitos daqueles “humanistas” que se dirigiam a Israel — se não os bobalhões que se arriscaram, ao menos os que dirigiram a operação.

Não! Não sou o Lula dos blogs e não vou me jactar de ter furado o New York Times. Mas vocês sabem quem primeiro tirou Yildirim da sombra. A razão é simples: desconfio de quem participa de flotilhas humanistas a Gaza, mas não solta um pio quando o Irã enforca opositores. E vou tentar saber quem é o quê. Alguns colunistas do jornalismo impresso ainda perguntam: “Mas para que servem os blogs?” Bem, depende, não é? Pode-se fazer a mesma pergunta sobre os jornais. Há bons e maus usos para uma coisa e outra. A marca distintiva dos blogs tem sido a pluralidade, que está em extinção na chamada grande imprensa — fica para outro texto. Coloquem aí outro sinal de “positivo” para esta nossa pagininha, cada vez mais lida.


OS FATOS E COMO SOU"


Texto de Reinaldo Azevedo.

Íntegra:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/nos-os-nossos-principios-e-eles/



KIRK

https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/https://api.clevernt.com/e46a5348-350f-11ee-9cb4-cabfa2a5a2de/