Esta mega-indústria de móveis não usa um só m3 de madeira brasileira.

A Móveis Florense, Flores da Cunha, RS, acaba de colocar em operação o melhor e maior centro de acabamentos de móveis da América Latina. No ano passado, a empresa faturou R$ 140 milhões.

. A empresa acaba de concluir investimento de R$ 40 milhões, utilizando apenas recursos próprios. Isto ampliou suas instalações para 65 mil m2 e resultou numa modernização que por pouco a coloca no estado da arte industrial.

. No complexo, opera o melhor e maior centro de acabamento de móveis da América Latina.

. Um exemplo: um dos equipamentos possui 75 metros de comprimento.

. No ano passado a Móveis Florense faturou R$ 140 milhões. A empresa coloca seus produtos através de 70 franqueadas, sendo 11 no exterior, inclusive Estados Unidos.

. O editor foi ao telefone para falar com Mateus Corradi, gerente de Marketing, que contou um diferencial que se casa bem com tudo o que foi anunciado nesta terça-feira, mas que é invulgar:
- Toda a madeira usada nos móveis da indústria gaúcha é certificado e procede exclusivamente de florestas sustentadas da Europa, laminadas na Itália.

. O Brasil, dono das maiores florestas do mundo (leia notícia anterior) não fornece um só m3 de madeira para a Móveis Florense, simplesmente porque os padrões de qualidade e de legalidade seguidos pela indústria não podem ser acompanhados pelos fornecedores do País.

Site: www.florense.com.br
E-mail: mateus@florense.com.br

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5 comentários:

Anônimo disse...

Não acredito que nesse país não tenha um só miserável empreendedor capaz de fornecer matéria prima qualificada. Se realmente for verdade, temos mais é que aguentar o nosso amigo da 51.

Anônimo disse...

Huahuahua, o marketing dos caras é bom, mas mentiroso. No Brasil, se exporta madeiras certificadas inclusive para a Itália e EUA, FONTE, ABIMOVEL.

Anônimo disse...

Sinto que alguém está sendo enganado. A madeira sai do Brasil(possivelmente de forma ilegal) e depois entra de forma legal com impostos e "fama" de ser melhor.
Isso tudo não seria para cobrar mais pelo igual!!

Anônimo disse...

estava na hora de alguém deixar de ser exportador de matéria-prima e passar a ser agregador de valor. Falando sério: é possível alguém encontrar um mísero problema nisto? Olhem para o Japao, Alemanha, Itália, e outros países sem recursos naturais abundantes. O que eles fazem? Agregam valor e cobram por isto. Esta empresa está agregando valor em um país com fartura de matéria-prima. Merece elogios, não críticas. Sob qualquer ponto de vista. A nao ser que queiramos criticar por criticar. Mas se quiseremos criticar com uma agenda de desenvolvimento em mente (com algum objetivo, não meramente por diletantismo), há que se elogiar a tal empresa Florense, em verso e prosa.

Anônimo disse...

Bem, existem propostas para resolver esta questão da matéria prima certificada, a implantação de uma delas inclusive está sendo patrocinada por um governo estrangeiro, já que o Brasil nunca se interessou pelo assunto:

http://matasnativas.wordpress.com/2009/04/04/florestas-de-uso-multiplo/

E então, quem se habilita a investir?

Carlos Goulart
c.gou@hotmail.com

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