CDL de Porto Alegre aprova quebra do duopólio Visa-Mastercard

O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Porto Alegre, Vilson Noer, não cabia em si de contentamento nesta quarta-feira, porque quase todas as suas demandas foram atendidas pelo leque de oito iniciativas que o governo anunciou para estimular a competição no mercado de cartões de crédito.

. Visa e Mastercard garantem um duopólio inaceitável no mercado, o que lhes garante o ódio de dez entre dez lojistas brasileiros.

. Há dois anos a CDL abriu guerra contra Mastercard, mas não poupou Visa.

. Acontece que 40% das vendas do comércio varejista ocorrem via cartões de crédito. Donos do mercado, eles impõem seus serviços – até das maquininhas. E cobram caríssimo por tudo. As taxas de administração variam entre 3% a 6% e as antecipações de dinheiro oscilam entre 2% a 5%. Os juros para devedores inadimplentes vão a estratosféricos 12% ao mês.

. A reclamação da CDL, não fica por aí. Ela também quer estabelecer preços diferenciados para o consumidor e quer mercado aberto.

. O governo federal vai quebrar o duopólio, inclusive derrubando a exclusividade de um e outro, que é abusiva. Esta é uma das cinco medidas que valem já. As outras três irão para o Congresso e uma delas é a que defende a CDL de Porto Alegre, a da exclusividade. O uso compartilhado de uma única maquininha e uma câmara de compensações entre as bandeiras também integrarão o projeto de mudanças.

. Os cartões terão um ano e meio para implementar as mudanças.

E-mail:
vilson.noer@cdlpoa.com.br

2 comentários:

Kafka disse...

Tomara realmente que isso aconteça, mas vamos pensar friamente quem "colabora" com os cartões corporativos não pode ficar desasistido! Companheiro não ferra companheiro... Olhem na estação Mercado do Trensurb que empresa está instalada lá com a "fachada" de biblioteca e pele de cordeiro se não é maior empresa de cartões (visa) que inclusive por suas relações próximas ao gov. Federal não precisou de licitação para ocupar o espaço. Lembrem do escandalo dos cartões corporativos, quais foram as empresas no RS que estavam envolvidas? Então carríssimos só acredito vendo que estas empresas parceiras do Gov. Federal perderão alguma regalia.

Unknown disse...

Precisa haver desconto no preço da mercadoria para que haja vantagens sobre a rapidez e praticidade do pagamento com cartão.

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