Governo federal não quer o metrô de Porto Alegre


OPINIÃO DO LEITOR

Governo federal (Trensurb) faz só
jogo eleitoreiro no caso do metrô de Porto Alegre

Concordo plenamente com a tua enquete sobre o metrô Linha 2: não existe interesse social do governo federal em desafogar o trânsito de Porto Alegr; existe, sim, o interesse político-eleitoreiro, pois o atual presidente da Trensurb será candidato pelo PT a deputado estadual. Se tiveres perdigueiros de bom nariz, procura saber na Trensurb sobre este futuro candidato.
Quem será o patrocinador de sua campanha? Tens idéia de quanto foi gasto nos estudos de viabilidade técnica e econômica da Linha 2, desde 1998 até os dias de hoje? Mais de R$ 8 milhões de reais. Só em estudos.
O primeiro projeto ( que está completo e seria o caso de só licitar, mas o PT não quer a sua execução) contempla o trecho de maior demanda de passageiros ( Mercado até Av. Cairu com Dom Pedro II, finalizando lá na FIERGS) . O atual, aquele do que se fala para a Copa 2014, contempla o trecho que vai da estação Mercado até o Viaduto da Marli, próximo ao Beira Rio e após pela Bento, um trecho de muito menos adensamento populacional, mas mais palatável politicamente, porque atenderia o Estádio Beira Rio, ou seja, só andaria cheio em dia de jogo. Mas, é um bom começo. Márcio Câmara Guedes, Porto Alegre, RS
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2 comentários:

Anônimo disse...

Esse Trensurb gaúcho nem ar-condicionado oferece como os similares das "capitais importantes" do Brasil.

dasilva disse...

As atuais dirigentes da Trensurb são todos ex-dirigentes sindicais, que lutaram bravamente para chegar ao poder, através de mais de 20 greves, prejudicando milhares de usuários do trem. Hoje eles condenam as greves, que vão contra seus interesses “políticos”.
Quando Olívio Dutra assumiu o Ministério das Cidades, eles partilharam superintendências, diretorias e gerencias, através de influência partidária e não pela competência administrativa.
Se o trecho Novo Hamburgo não está pronto hoje, é porque eles denunciaram junto ao Tribunal de Contas o superfaturamento da obra, pois sua realização traria benefícios para o partido rival antes de 2002. Hoje, com 7 anos de atraso, eles se orgulham de levar o trem até lá, pelo mesmo custo.
Sempre a politicagem esteve acima da cidadania e do cidadão. Infelizes somos nós que temos que nos contentar com o “politicamente palatável” em detrimento de necessidades reais, e aceitar este tipo de administração eleitoreira. DaSilva Maciel, Esteio.

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