O sertão que o PAC de Dilma esqueceu

Principal plataforma eleitoral do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) concentra os investimentos do Nordeste nas regiões mais desenvolvidas de cada estado. Sobra pouco para os sertões, regiões esquecidas onde falta tudo: água, comida, estradas, trabalho, dignidade. Ali, encontramos famílias que vivem com renda mensal de R$ 150. Comem arroz com feijão e farinha, quando há farinha. Plantam “pagando renda” para os donos das terras. Recebem água em carros-pipa. Mais da metade vive do Bolsa Família. As maiores obras do PAC previstas para essas regiões, nos grotões de Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Ceará, estão apenas engatinhando, ou paralisadas por fraudes e pela inoperância dos governos.

. O jornal Correio Braziliense percorreu cerca de 3 mil quilômetros nos sertões do Nordeste. Há centenas de placas anunciando obras do PAC nas entradas das cidades, a grande maioria delas com projetos de pequeno porte, nas áreas de saneamento, abastecimento de água e melhorias habitacionais. Mas atendem basicamente a zona urbana dos municípios. As obras de infraestrutura de transportes e energia são escassas, se comparadas com as regiões desenvolvidas. Os projetos de irrigação estão apenas começando. Nos rincões mais distantes, os sertanejos muitas vezes desconhecem o maior programa do governo Lula.

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