O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reacendeu um tema explosivo ao classificar ontem como "revanchismo" a ideia, defendida por setores do governo, de punir militares e agentes de Estado que praticaram tortura durante o regime militar (1964-1985).
. Em entrevista à Agência Brasil, ele disse que a Lei da Anistia, de 1979, promoveu ampla reconciliação nacional e perdoou os excessos cometidos dos dois lados. "A questão hoje não é discutir se é a favor ou contra torturadores, mas se podemos ou devemos rever um acordo que foi feito pela classe política", afirmou.
. As declarações do ministro provocaram imediata reação. "O que se busca, com o enquadramento de torturadores, é demonstrar que a ação abjeta que exerceram não configura ato político, mas crime comum, hediondo, de lesa-humanidade", afirmou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto.
5 comentários:
O Senhor Cezar Britto deveria pensar bem a respeito da imbecilidade que está dizendo. Pois se o a idéia é retirar do campo político e enquadrar em crime comum, muito dos atuais representantes do povo deverão ser punidos severamente. A começar pela candidata e terrorista Dilma Roussef, pelo José Dirceu, etc. Daí sim, caro babaca oabense, poderemos falar em direitos. Por mais absurdo que lhe possa parecer, a justiça não pode ter dois pesos e duas medidas.
E premear terroristas com cargos no governo e indenizações milionárias? O dinheiro sai dos impostos. O que acham os que pagam?
Esta é a primeira vez em que, nos últimos tempos concordo com algo que Jobim falou. Nenhum anistiado dos militares virou milionário, ao contrário proporcionalmente ganham agora muito menos do que no tempo da revolução, já entre os terroristas de esquerda, muitos o ficaram, recebem poupudas indenizações mensais, muitas delas indevidas e inversamente proporcionais ao caráter das pessoas que as recebem, mas para poder criar um futuro melhor, mesmo a contragosto muitas pessoas estão aceitando-as.
Olhem os coments dos direitosos do blog. São risiveis.
Pelo visto no dia 12/06/2009, às 14h10min um "anônimo" comissário do povo iniciou sua jornada diária de CC, na AL ou na Câmara Municipal, em frente a um microcomputador, incumbido de defender os nobres e éticos cumpanhêros do Partido do Trambique.
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